UM PILOTO DE OUTRO PLANETA

O destaque do excelente domingo de futebol para a dupla Fla-Flu, esteve nas pistas de Interlagos, quando Lewis Hamilton levantou o autódromo na histórica ultrapassagem ao líder Max Verstappen, desfilou com a bandeira, estilo Ayrton Senna, comemorou como se brasileira fora e diminuiu para 14 pontos a diferença no mundial de pilotos. Na ausência de Senna, bem que podemos adotar esse fantástico piloto inglês. A Band deu show de transmissão, comandado por Sergio Mauricio, no capricho. O Flamengo – segue alternando bons e maus jogos – goleou o São Paulo, no Morumbi, adiantou sua ida ao segundo lugar e Michael, que precisa ser visto como jogador de muito talento, não como piadinha de mau gosto, mostrou – de novo – que pede passagem para voos mais altos. E merece pensar assim, comemorando à Cristiano Ronaldo, gesto de quem tem personalidade para fazê-lo. Foram dois gols difíceis, diga-se, a bem do futebol. Pouco provável para quem perdeu apenas cinco jogos em 31, sofrer 3 derrotas em sete jogos, o que falta para o Atlético levantar a taça e comemorar o bicampeonato, 50 anos depois do primeiro título, no Maracanã, contra o Botafogo. No Maracanã, belíssima remontada do Fluminense sobre o Palmeiras, que caiu para terceiro, Flamengo em segundo, oito pontos atrás do Atlético, mesmos 31 jogos. Ficou muito difícil, mas jogo é jogado, lambari é pescado. A Croácia, comandada pelo genial Luka Modric, está na copa do Catar, com um gol contra do zagueiro russo Kudryashov, aos 80 minutos. Portugal fez 1×0 a 1 minuto de jogo e tomou virada da Sérvia, que marcou aos 89 minutos (1×2) e garantiu classificação. A Espanha garantiu vaga ao derrotar a Suécia por 1×0, gol de Morata, aos 89 minutos, aproveitando rebote do goleiro. Busquets fez seu jogo 133 pela Fúria, empatando com Xavi, seu novo treinador no Barcelona. Perde para Cassilas e Sergio Ramos. Classificada com cinco rodadas de antecedência, a seleção brasileira conquistou a primeira vaga sul-americana para a copa do mundo no Catar, com gol de Lucas Paquetá, contra a Colômbia, em São Paulo, somando 34 pontos em 11 vitórias e um empate, sem surpresa. Manteve a tradição de disputar todas as copas (única com essa marca) e parte para fazer a melhor campanha que pertence a Argentina de Marcelo Bielsa (43 pontos) na classificatória para o mundial de 2002. Outra boa atuação – nada mais que isso – de Lucas Paquetá, que precisa melhorar muito para chegar ao nível de copa do mundo. Não foi uma vitória fácil mas previsível. Na verdade, a Conmebol deveria fazer algumas alterações, dando, por exemplo, duas vagas para Brasil e Argentina, como convidadas e mantendo os jogos para as oito seleções restantes. Como está, não soma nada para as duas grandes potências, que somam sete títulos mundiais. Tudo muito bem, por aqui, resta saber o que fará esse time quando enfrentar os gigantes europeus. Por enquanto está chutando bêbado ladeira abaixo. Argentina vence Uruguai, na sexta-feira, pela 13ª rodada da Classificatória para a copa do mundo no Catar, agora em segundo lugar com 28 pontos, com um lindo gol de Di Maria. Messi, poupado nos últimos jogos do PSG, começou no banco entrando somente nos 15 minutos finais e não deu para fazer muita coisa. Abrindo a rodada 36 da Séria B, sexta-feira no estádio Rei Pelé, Jonathan Bocão, do CSA, foi expulso por pisar deliberadamente, a mão de Clayton, aos 3 minutos do segundo tempo, com o braço estendida na grama. Na disputa, Bocão caiu meio metro adiante, falta marcada, deu dois passos e pisou a mão direita do atacante do Confiança. Savio Pereira Sampaio (DF), com Rafael Claus, os melhores árbitros do momento, viu o Var e mostrou o vermelho. Bocão, transtornado, dedo em riste quase atingindo o rosto do árbitro, aos gritos, acabou aceitando a expulsão. Como ninguém o segurou voltou ao normal. Está assim, os jogadores não respeitam mais os árbitros, são mal punidos e acobertados pela imprensa, inclusive na transmissão, ficam em cima do muro, quando tinham que cair de pau nesses caras mimados e indisciplinados.

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