FIM TRÁGICO DE UM CAMPEONATO FRACO

Lamentável sob todos os aspectos o desfecho de um dos campeonatos mais fracos de quantos vi até hoje, quase todos, desde 1971 (não considero aquela paçoca que a CBF fez misturando gato com rato). Vi, por opção, o jogo do Fluminense, na Bahia, por achar que o ex-campeão brasileiro teria mais chance de classificação que o Vasco. Errei no cálculo e o Flu, de campeão passou à segunda divisão, em um ano, mais uma façanha inédita do futebol carioca. O Vasco veio atrás e caiu também, pela primeira vez, dois grandes descendo a ladeira no mesmo estado.

Voltei ao jogo do Vasco, que deveria ter sido interrompido e jogado na segunda-feira, com portões fechados e vi o time ser impiedosamente goleado pelo terceiro colocado, um ponto atrás do vice-líder, Grêmio. Um massacre, dentro de campo, uma covardia desenfreada, fora dele. Mas a autoridade máxima não é o árbitro ? Não, a CBF mandou a cada jogo DOIS DELEGADOS ESPECIAIS (não me perguntem como o cara chega a esse posto), Manuel Serapião Filho, ex-árbitro, conhecido, e Flavio Kanitz, ax- “bandeirinha”. A função dos delegados especiais é, entre outras coisas, verificar se o policiamento é suficiente para dar condições de jogo. Segundo o Estatuto do Torcedor, quem decide isso é o ÁRBITRO, depois de consultar o responsável pelo policiamento. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro, Fifa de MG, deveria ter interrompido o jogo depois da briga, como fez, aliás, e o encerrado após o massacre a alguns torcedores que precisaram ser removidos por helicóptero. Isso não é grave ?

Em várias oportunidades ficou bem claro que ele não tinha poder de decisão, quando, na verdade, deveria ser A ÚNICA PESSOA com essa força. Disseram-me e estou repassando somente, que até a televisão que tem o direito de transmissão, dá palpite. Não sei hoje, mas no caso de São Januário deu e muito. Quanto aos torcedores, a briga, não perco mais meu tempo com isso, apesar de lamentar pelas pessoas agredidas, mas o GOVERNO FEDERAL não quer acabar com isso. Por quê ? Uma boa pergunta.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *