CRUZEIRO COM A MÃO NA TAÇA

Vou repetir o que escrevi no ano passado, em condições parecidas com as de hoje, em relação ao desfecho do campeonato brasileiro. Faltando doze rodadas, o título tem apenas três postulantes a comemorar, com pinta de bicampeão. Sobraram o Cruzeiro, provável ganhador pelo segundo ano seguido, Internacional, que precisa melhorar muito para impedir a vitória do time azul e o São Paulo, dez pontos atrás, com poucas chances, mas ainda respirando.

Do quarto lugar – Atlético Mineiro – pra baixo, está todo mundo fora do título. Nem que acabe o mundo. Se o São Paulo perder um jogo e o Cruzeiro vencer, na mesma rodada, Rogerio Ceni pode começar a preparar sua festa de despedida sem faixa, vai para o saco. Se tudo correr bem, com três rodadas de antecedência Marcelo Oliveira e seu grupo poderão dar a volta olímpica, sem susto.

É o clube brasileiro mais europeu, falando em estrutura e organização em campo. Único com jogadores reservas de qualidade podendo substituir os titulares sem perder a forma de jogar. Em condições normais, não podemos desprezar o imponderável, o Cruzeiro é pule de 10.

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