NÃO HOUVE A TERCEIRA DOSE

Foi o que acabou acontecendo no fechamento do agitado domingo de futebol. A piada é boa, oportuna para o momento de pandemia, mas o resultado foi um desastre para o Flamengo e sua torcida, que esperaram o fim do dia para comemorar e acabaram deixando para trás três pontos importantíssimos. Valeu para os “zoadeiros” das redes sociais.O futebol é jogado, dizia o poeta e se não chutar em gol a bola não entra. Futebol se ganha com gols, mais que óbvio, isso. Os de Renato Gaúcho jogariam até terça-feira e não fariam um gol sequer. O Grêmio usou dois goleiros e nenhum deles fez defesa importante. O ataque “me engana que eu gosto” não funcionou, aliás, exceção de Andreas Pereira, cada dia que passa jogando mais e mais, nada aconteceu, fora um pênalti defendido por Diego Alves, que não mudou em nada a noite rubro-negra. Há noite ruins, em que nada dá certo, faz parte do jogo, da vida. Mas é preciso identificar “jogadores de time vencendo”, muito comum nos grandes times. São os que não chegam nunca ao patamar do craque. Eles existem e não são poucos. A primeira partida de Messi como titular no PSG provocou um pequeno abalo entre o craque argentino e o técnico Mauricio Pochettino, que substituiu o número 10 aos 75 minutos , por Achraf, para jogar com três zagueiros, quando estava 1×1 com o Olympique Lyon, surpreendendo os torcedores no Parque dos Príncipes que viram a saída do craque longe do treinador, que foi ao seu encontro para cumprimenta-lo. Messi apenas olhou, de lado, o que para muitos observadores valeu mais que muitas palavras ou gestos, já que era o melhor de sua equipe e não havia nenhum sinal de cansaço ou contusão. O Lyon marcou primeiro, com Lucas Paquetá, em grande noite, aos 53 minutos, Neymar empatou aos 65’e Icardi fez o gol da virada, aos 92 minutos, sexta vitória seguida, líder com 18 pontos. Na Liga Santander, o Real Madrid, isolou-se na liderança, vencendo de virada ao Valencia, no Mestalla, com muito público, aproveitando o empate do Atlético, no sábado, com o Athletic Bilbao em 0x0. Uma falha da Lucas Vázquez – que não é lateral – e substituiu Carvajal, novamente machucado, aos 65 minutos deixou o time da casa em vantagem. O líder não jogava bem, individual e coletivamente mas Ancelotti, que deveria ter mexico no time a mais tempo, resolveu mudar depois de ficar em desvantagem, jogo difícil. Liderança em jogo. O Valencia começou a gastar o tempo, dois jogadores caíram para fazer “cera”, visivelmente, cópia fiel dos brasileiros e deu certo. Camavinga entrou bem, novamente, Rodrygo aproveitou bem os espaços pela direita, no lugar de Hazard que continua devendo uma grande atuação. O time melhorou, Vinicius Junior passou a ganhar do seu marcador Foulquier e Benzema, que também não jogava nada, até chegar ao empate num chute de cobertura de Vini JR. Aos 86 minutos. Aos 88, passe de Vinicius, Benzema errou a cabeçada e mandou do ombro para selar a “remontada” e garantir a liderança absoluta. O árbitro deu mais 6 minutos, beneficiando quem fizera “cera” escandalosamente. A manchete do AS é perfeita: “El Madrid nunca muere”. Pelé voltou ao hospital para nova avaliação e acompanhamento da equipe médica que o acompanha, para monitorar o uso dos medicamentos e fisioterapia. Avesso a remédios e tratamento controlado, sua majestade tem que ser controlado e marcado em cima, como faziam quando jogava. Vai dar tudo certo. Vida longa ao Rei.

Foto: Coluna do Fla

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