Mesmo fazendo um grande desconto pela falta de assunto, acho um exagero o espaço que estão dando a “gerentes de futebol” – sem crítica individual – que, na verdade, aparentemente, nada mostraram fora do comum, até hoje, em nenhum clube brasileiro. Ou mesmo na seleção. Considero seus salários absurdos, incompatíveis com a realidade do nosso futebol. Nada contra, pessoalmente, que ganhem x ou y, não julgo isso. Porém, precisavam mostrar mais resultados do que temos visto.
Não foram e não serão o caminho para livrar os clubes de dívidas astronômicas, absurdas, impagáveis, não farão contratações além do permitido pelo planejamento de cada clube, não ganham jogos. Não sei o que fazem de especial e espetacular para tanta mídia – não tenho nada com isso, repito – e tamanho espaço no noticiário. Alguém sabe me dizer quem é o “diretor-executivo” do Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique ? Pior é a quantidade de gente, a cúpula do futebol. Do Flamengo, por exemplo.
O Rodrigo Caetano foi contratado, com certeza com um belíssimo salário, para trabalhar ao lado de Vanderlei Luxemburgo, supervisionado pelo vice de futebol, Alexandre Wrobel, observados pelo diretor-geral Fred Luz. Antes, o clube teve Paulo Pelaipe, substituído por Felipes Ximenes, que mal esquentou a cadeira. Não tem cacique demais ? O Domingos Bosco fazia isso sozinho, recebia o suficiente e o time ganhava tudo. Eu sei, os tempos mudaram, mas quem ganha jogo é jogador. A não ser que me convençam ao contrário, mas acho difícil.
