MORRE O HERÓI DE 50

O Futebol uruguaio, sul-americano e mundial perdeu hoje um dos seus mais importantes personagens, com a morte de Alcides Gighia, aos 88 anos, em Montevidéu. Autor do mítico gol que deu o primeiro campeonato mundial ao seu país, cravou no centro do Maracanã, um obelisco que jamais será arrancado, simbolizando a maior tragédia do futebol brasileiro, dia 16 de julho de 1950, que estranho destino. Justamente 65 anos em que calou mais de 200 mil vozes no colosso do Maracanã, construído para uma grande festa, que seria adiada por oito anos. Gighia foi um dos primeiros uruguaios a jogar na Italia, contratado pelo Roma, entre 1953 e 1961 e no Milan, em 1962. Encerrou a carreira em seu país, onde atuou até os 42 anos. Um herói de seu povo, um lenda do esporte, um dos mais importantes personagens da história do futebol. Guardo com muito carinho uma camisa retrô da “Celeste”, autografada por ele, e uma foto no gramado, no exato lugar de onde chutou para vencer Barbosa. Uma bela figura, que deixa um vazio muito grande entre nós para enriquecer a história do futebol mundial.

 

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