ESCURINHO HOMENAGEADO NOS 80 ANOS

Em festa organizada por sua família, no Méier, o ex-ponta-esquerda Escurinho, ex-Fluminense, comemorou 80 anos, com a presença de companheiros e colegas do clube, entre eles,  Pinheiro, Jair Santana, Adalberto, Cacá, Jair Marinho, Altair, Nono, Edmilson e Roberto Miranda. Com a alegria contagiante do homenageado, muito querido entre aqueles que com ele conviveram e admiram, foi um dia inesquecível .

Relembraram fatos da carreira, como a Campanha de 1959, que levou o tricolor a um título carioca,  que não ocorria desde 1951, e destacaram  a passagem  de Escurinho pela seleção brasileira, atuando no ataque  com Garrincha, Didi, Walter e Evaristo.

Sempre muito sorridente, uma característica marcando do ex-atleta, Escurinho acompanhou, ao lado da família, uma exposição de fotos no telão, com fundo musical de Nélson Gonçalves – A volta do Boêmio – e de Zeca Pagodinho – Deixa a vida me levar.

Recebeu da ALERJ – Casa Legislativa do Rio de Janeiro, Moção de Louvor pela passagem dos seus 80 Anos com muita emoção e atento às palavras do  Deputado – Francisco de Carvalho (Chiquinho da Mangueira), torcedor do Vasco, mas também admirador do homenageado, autor da Moção.

O Fluminense Futebol Clube através de seu vice-presidente de Marketing – Daniel Bastos – condecorou o ex-atleta com a Medalha Mérito Olímpico e a placa pelos 100 do tricolor numa lembrança muito merecida a quem deu mais de dez anos de vida ao clube que o projetou.

O telão mostrando a seqüência de fotos recebida por todos em silêncio total, lembrando da vida de Escurinho na concentração com os companheiros; recebendo instrução de seu treinador; disputando lances com a camisa tricolor; marcando gols; vibrando e correndo para a torcida tricolo.  Dando a volta olímpica e fazendo um lance inesquecível no Fla x Flu de 1963, quando no último minuto, tentou encobrir o goleiro Marcial, que defendeu, tirando o título do Fluminense.

Passados quarenta e sete anos o lance contra Marcial está vivo, brilha nos olhos do ponta-esquerda – era o lance de sua vida.  Mas estava lá para cumprir seu papel, não de fazer o gol, e sim, de lutar e isso ele fez como sempre.  As fotos em família, no carnaval, com seus animais de estimações, nas viagens e das pessoas que se foram eram comentadas com emoção.

Depois do emocionado parabéns pra você, todos cantaram o   hino do Fluminense, só faltando o pó de arroz e a galera soltando fogos. Uma grande noite tricolor, comemorada como uma vitória num FlaxFlu ou qualquer decisão de campeonato. Organizada pela família, a homenagem a Escurinho foi idealizada e teve o suporte do Instituto Mais Memória, que resgata os grandes momentos do futebol brasileiro e mundial.

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