DELEY PODERÁ SER PRESIDENTE DO FLUMINENSE

Foto: Instituto Mais Memória

O ex-jogador Deley poderá confirmar sua candidatura à presidência do Fluminense, depois de analisar a situação política do clube. O anuncio foi feito durante entrevista no Tijuca Tênis Clube, para o Projeto Papo de Primeira, coordenado pelo Instituto Mais Memória. Deputado Federal por Volta Redonda, poderá ser  o terceiro ex-atleta com cargo político a dirigir um grande clube do Rio, depois de Roberto Dinamite, deputado estadual, e Patricia Amorim, vereadora.

– Há um grupo interessado na minha candidatura. Em política nada está descartado. No momento penso em cumprir meu mandato e se puder, ajudar meu clube do coração. Nada é definitivo em política. Todo grande clube necessita um projeto a longo prazo e o Fluminense não pode ser diferente. Devo participar ativamente das próximas eleições, em novembro. Quero dar minha contribuição ao clube, como todo tricolor deve fazer.

Deley falou de sua passagem como jogador, tricampeão estadual em 83-84-85 e campeão brasileiro em 1974. Destacou vários jogadores e fez uma saudação especial ao técnico que o preparou nas divisões de base do Fluminense, presente ao evento.

– Pipi (referindo-se a Pinheiro, ex-zagueiro e técnico do clube) foi uma pessoa muito importante na minha formação e carreira profissional. Tomei muitas broncas dele, que era super exigente, não permitia indisciplina. Não há quem tenha passado por ele que não tenha aprendido muito.

Sobre projetos e futuro profissional, o Deputado Federal por Volta Redonda não quis antecipar nenhuma tendência. Voltou a falar de futebol e política com a tranqüilidade de quem conhece do assunto.

– Se tivesse que escolher entre o futebol e a política, ficaria com o futebol, claro. Como jogador. A  experiência que tive como treinador foi a pior possível. Não quero para algum inimigo, se tiver. Lembro com saudade do grande time de 1976, liderado pelo fantástico Rivelino. Foi o maior time tricolor quem vi na vida. E não posso esquecer o time campeão carioca juvenil, em 1980, comandado por Nelsinho.

Para o time, independente das modificações que serão feitas na Lei Pelé, Deley não faz planos, mas alerta para as mudanças importantes que deverão ser feitas.

– Nenhum clube vai sobreviver sem um centro de treinamento. Xerém não pode ser desprezado, abandonado. Tem que ser revigorado, junto com outros grandes projetos para que o Fluminense volte a ser um time forte e autônomo. Não tenho nada contra o atual patrocinador, mas essa dependência do patrocínio é muito perigosa.

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