O presidente Florentino Pérez anunciou o ex-jogador francês e ídolo dos torcedores merengues como auxiliar do novo técnico, depois de sacramentada a saída de José Mourinho. Zizou foi jogador de Carlo Ancelotti (1999/2001 no Juventus) já acertado com o clube branco para a próxima temporada. “Cristiano é feliz em Madrid e não vou mudar esse cenário”, disse o autor do gol que deu o último título da Liga dos Campeões (a nona) ao Real.
Zidane, que havia se preparado anteriormente para o cargo, desligou-se do clube depois que Mourinho assumiu. Era consultor do presidente. Antes, o técnico português havia pedido a saída do diretor de futebol Jorge Valdano, que desfruta de grande prestígio no clube e poderá ser reconduzido à sua função. Foram as duas primeiras “vitimas” do competente e vitorioso treinador, assim reconhecido por 50% dos torcedores. O que pesa contra o português é o excesso de vaidade e o superego.
Zizou é amado pela torcida, não esconde sua condição de torcedor e sempre se manteve perto dos acontecimentos que envolviam o gigante de Madrid. Em junho de 2009 foi convidado pelo presidente e assumiu o cargo de consultor de Florentino. Na temporada 2011-2012 passou a ser o gerente da primeira equipe. Ultimamente estava ligado às equipes de formação – canteranos – sempre participando das reuniões das equipes técnicas, no Centro de Treinamento, em Valdebebas.
O craque francês, entretanto, queria dar um salto maior, não apenas sair em fotografias, mas participar do vida do clube que ama. Com o diploma de técnico chegou a trabalhar na França, mas sabia que poderia ser mais útil ao seu clube e retornou a Madrid, pronto para qualquer desafio. A saída de Mourinho precipitou as coisas e Zizou, responsável pela contratação do zagueiro Varane, aos 18 anos, a maior revelação do futebol francês em muitos anos, hoje titular do Real, que está comemorando: Zinedine Zidane voltou pela porta da frente.
