Cinco dias depois de conquistar o segundo tricampeonato da Liga dos Campeões, Zidane anunciou sua saída do Real Madrid, mesmo com contrato até 2020, vencendo todas as Champions que disputou além de ganhar uma como jogador, marcando o gol do título num voleio que entrou para a historia do clube branco. O anúncio foi feito na sala de imprensa da Cidade do Real Madrid, em Valdebebas, e pegou todos os torcedores merengues de surpresa pela inesperada decisão do treinador, que assumiu o clube em 4 de janeiro de 2016 e venceu três Champions, uma Liga (Campeonato Nacional), dois mundiais de clubes, uma Taça dos Campeões da Espanha e uma Taça dos Campeões da Europa. Zidane ganhou nove títulos em dois anos e meio e alegou desgaste com a má campanha na Copa do Rei e no Campeonato Espanhol, além de problemas internos não revelados. “Pode ser um até breve”, disse o treinador após a entrevista coletiva. As especulações apontam para Joachim Low, técnico campeão do mundo no Brasil com a Alemanha, Mauricio Pochetino, Klopp, Wenger e José Maria Gutierrez Hernández, “Guti 14” ex-meiocampista merengue, atual treinador do time juvenil, seguindo a preparação feita com Zidane, antes de assumir o time principal. Pode ser uma boa aposta, visto que o presidente Florentino Perez dá preferência por quem se identifica com o madridismo, força maior do seu status como maior presidente depois da lenda Santiago Bernabéu.