O que parecia impossível aconteceu. O Barcelona fez história em seu estádio, mesmo tendo que reverter um placar adverso de 4×0 e sofrendo um gol com peso dois, em caso de desempate. Um jogo emocionante, incrível, que será lembrado daqui a cem anos, eternamente. Tem time pra isso, é o melhor do mundo há muitos anos, se preparou para o desafio e conseguiu o que poucos acreditavam. Tudo isso é correto, não se discute, mas alguns aspectos do jogo podem ser questionados, sim. Deveriam ter sido analisados durante a partida, pós jogo, se a imprensa politicamente correta (em sua maioria) tivesse outra postura. Vamos ver: alegar que o PSG foi covarde, não jogou absolutamente nada, seu técnico equivocou-se ao recuar o time e tomar pressão todo o primeiro tempo é correto, mas o Barcelona, e Luiz Henrique, principalmente, foi muito feliz ao mandar o time pra cima dos franceses. Adiantou a marcação além do meio-campo e ganhou o jogo. Mérito dos espanhóis. Porém há alguns detalhes a discutir. A primeira pergunta ficará sem resposta, com certeza: fossem os dois pênaltis a favor do Barça no ataque do PSG o árbitro marcaria ? Não, tanto que não marcou em Di Maria. O primeiro Neymar tropeça (deixa o pé de propósito) no lateral francês que, visivelmente, escorregou na grama molhada e o segundo, outro “piscinazo”, este de Luiz Soares, que nem árbitro brasileiro marcaria, muito menos um europeu. O sexto gol foi marcado aos 96 minutos, quando ele havia anunciado cinco (absurdos) minutos de acréscimo, ou seja, um a mais do que o indicado. Também é verdade que Cavani e Di Maria tiveram a classificação nos pés e foram incompetentes. Poderiam ter matado o jogo. Enfim, um grande jogo, histórico, que dificilmente será esquecido pelos culés, por quem viu mundo afora. Mas há controvérsia. O que não se pode discutir é que houve muita competência do time espanhol e muita incompetência do lado francês.