VÍCIOS DA ARBITRAGEM

Quando comecei a fazer reportagem de campo, ficava “na minha”, só olhando o que se passava ao redor. Depois me dei conta que deveria fazer a minha parte, como faço até hoje, combatendo, fazendo campanha sistemática, contra aquilo que considerava abusivo. Não tenho a pretensão de dizer que “acabei” com determinados vícios, mas com certeza dei uma grande contribuição. E tenho gravações sobre algumas delas, além de testemunhas, em matéria que fiz para o nosso livro. Comecei combatendo a reversão do lateral, inserida na “regra 18”. Ficava a critério do árbitro o não cumprimento da regra. Revertiam quando queriam ou interessava.

A lista é enorme. Quero falar de outros problemas sérios, tanto quanto qualquer um. A regra é para ser cumprida pelos jogadores e principalmente pelo árbitro. Prestem atenção: 1) nenhuma falta é cobrada no lugar. Há casos em que a bola é posta cinco, seis metros fora do local. 2) Nem sempre o jogador que está por baixo faz a “cama de gato”. A maioria das faltas é feita pelo jogador que vem por cima, mas fica mais “fácil” marcar assim, acalma o jogo. 3) Mais da metade das faltas marcadas no goleiro é feita por ele. Complicar pra que ? Finalmente, por hoje, os “acréscimos” por conta do árbitro, depois de esgotados todos os descontos possíveis.

Domingo aconteceu, no Vasco x Flamengo. Quando o Vasco fez o último ataque, o tempo estava mais que esgotado, ele deixou seguir, quando o Flamengo, com Marcelo, pegou a sobra e ia para o contra-ataque ele acabou o jogo, ou seja, não foi, no mínimo coerente. Poderia ter sido ao contrário, para evitar discussões bobas, estaria errado do mesmo jeito. Resumindo, precisam acabar com a tal “ADMINISTRAR”. Futebol é pra ser apitado não administrado, ou ponham administradores nos lugares dos árbitros.

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