Nenhuma intenção de induzir o amigo leitor ao idioma de Oscar Wilde, apenas lembrar que a “Bola de Ouro” passou a definir o melhor de cada temporada europeia como “melhor”, literalmente, o que, convenhamos, fica mais com a cara do evento promovido pela Fifa. A grande festa será realizada em 24 de setembro, início das atividades em todas as Ligas da Europa, em Londres. A escolha será feita através do voto em que vão participar jornalistas especializados, torcedores, técnicos e capitães de todas as seleções nacionais. Um jurado composto por lendas do futebol mundial elaborou uma lista de 10 pré-selecionados que concorrerão ao prêmio máximo, a Bola de Ouro, que continua como troféu. Vale lembrar que a escolha não foi baseada apenas na copa do mundo da Rússia, mas por toda a temporada 2017-2018 e tem Cristiano Ronaldo, Varane e Luka Modric, do Real Madrid, que cedeu mais jogadores, além de Messi, Griezmann, De Bruyne, Hazard, Kane, Mbappé e Salah. Pela primeira vez, em 10 anos, a Bola de Ouro poderá sair das mãos de CR7 e Messi mas vai continuar em Madrid, mais exatamente no Real, levantada por Luka Modric, o “motorzinho” do time, há muitos anos coordenando o meio-campo do gigante branco, ao lado de Kroos e Casemiro, responsáveis pelo equilíbrio que Zidane encontrou para ganhar 8 competições em dois anos e hoje defende o título de Supercopa da Espanha, Supercopa da Europa, o tricampeonato seguido (pela segunda vez) da Champions e o bicampeonato Mundial de Clubes.