TÉCNICO DE PRIMEIRA

 

O futebol brasileiro tem coisas engraçadas. E outras muito tristes. Os benditos 7×1 dos alemães não serviram pra nada. Vai começar outra temporada e o vai-e-vem de treinadores só muda os nomes dos donos das panelas, sempre serviçais dos empresários, que lhes pagam a conta, quando a forca aperta. Othon Valentim, cujo trabalho conheço muito bem, trabalhei com ele, ficar fora porque não tem “padrinho” ou não fala inglês é de doer. Não conheço outro igual para formar jogador, montar uma base, estruturar um grupo a médio prazo. Não faço cavadinha, nunca fiz, mas me entristece ver uma injustiça deste tamanho.

Nossos encontros são comuns, embora bem espaçosos, porém bastante proveitosos. Reunir-se com Carlos Roberto, em pé, Mura e Othon, sentados, vale por um curso sobre futebol, de qualidade, não o que se está vendo por aqui.

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