Roberto Ribeiro: uma aquarela brasileira

Em 20 de julho de 2010, Roberto Ribeiro faria 70 anos de vida e 50 anos de carreira. Despontando no novo cenário musical, SEU FILHO ALEX RIBEIRO, herdeiro unigênito dos dons musicais do pai, afilhado no samba de Jorge Aragão e Elza Soares, receberá no palco do Teatro Rival BR (Rua Álvaro Alvim, nº 33, Cinelândia – Centro do Rio) grandes nomes do samba e da MPB: Neguinho da Beija-Flor, Dudu Nobre, Luiza Dionizio, Laudir de Oliveira, GRES/mirim Império do Futuro, Délcio Carvalho, Zé Luiz do Império, MárioBroder(farofa carioca), entre outros, participarão desta grande celebração. Cantor, compositor e instrumentista, ele promete, junto aos convidados, um espetáculo, no próximo dia 20 de julho, às 19h30, que fará os corações baterem mais forte.

De fato, Roberto Ribeiro foi um dos maiores cantores de samba de todos os tempos, de modo que sua história no gênero e na música, de uma forma geral, é sublime. Com mais de 20 discos lançados ao longo de sua carreira, alguns de ouro e platina, além de centenas de troféus, o artista, até agora, 14 anos após sua morte, não recebeu uma homenagem à altura de seu talento fenomenal.

O sambista, oriundo da escola de samba Império Serrano, um dos maiores berços de bambas do Rio de Janeiro, começou a cantar na década de 60. A partir daí, Roberto Ribeiro, com sua voz de timbre singular, se firmou como um dos mais importantes intérpretes e compositores da história da nossa música.

Não à toa, ainda hoje ele é reverenciado por todos. Roberto é sempre lembrado, aliás, por aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo, felizmente, vem sendo descoberto por jovens que não tiveram tão honrosa oportunidade.


 
Tive o privilégio de conhecer e conviver com Roberto Ribeiro por muitos anos. Nos conhecemos na primeira “sede” do Clube do Samba, na casa de João Nogueira, no Méier. Fizemos o lançamento de um dos seus primeiros LP, no gramado do Maracanã, quando Roberto entregou um disco aos “capitães” Alcir, pelo Vasco, e Osmar, pelo Botafogo. Depois conheci Flavio Miranda, outro gogó privilegiado, Natal, Liete, quase toda a familia. Agora aparece esse “moleque”, que vou ver pela primeira vez nesse show. Era magrelo gostava de bola como o pai e o destino lhe tocou seguir a saga e manter o legado deixado pelo maior cantor de samba que esse país já teve. Vai fundo ALEX RIBEIRO, honra esse sobrenome. Até porque você sabe que “TODO MENINO É UM REI”.

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