O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, tenta se reaproximar da Record após a missora ter levado ao ar série de reportagens criticando o dirigente e questionando supostas irregularidades em sua administração. A informação é da colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que afirma que o cartola conversou nos últimos dias com emissários da rede de televisão.
Depois de ter dito que só se importaria com as acusações contra si se fossem veiculadas no Jornal Nacional, da Rede Globo, Teixeira já se dispôs, segundo a colunista, a dar privilégios à Record na cobertura da Seleção de futebol na Olimpíada de2012. A rede é detentora dos direitos de transmissão das partidas dos Jogos de Londres, e a CBF teria prometido a ela liberdade nos bastidores da equipe nacional, com amplo acesso aos jogadores.
Li essa matéria no Crocodilo, site do meu amigo Jorge Martins, presidente da Associação Brasiliense dos Cronistas Desportivos, aos 53 minutos do dia 25 de dezembro, fechando o Natal. Acredito pela fonte, a jornalista Monica Bérgamo, por JM, a informação tem todo o crédito. A situação é que não aceita análise. Primeiro veio um enjôo repentino – e não comi rabanada, nem bebo nada com álcool – vontade de vomitar (desculpem, mas regurgitar não cabe nesse caso). Depois tive dificuldade para encontrar um adjetivo para definir a situação. Espero que a Record não caia nessa armadilha. Se alguém pensa que isso trará benefício para a empresa é bom repensar. Ô pouca vergonha.