PROBLEMAS DA ARBITRAGEM

O maiores problemas da arbitragem não serão minimizados, sequer, com a chegada do VAR ao Brasil. Há defeitos antigos, novos hábitos, vindos, evidentemente das Comissões de Arbitragem, nome pomposo que nos induz a um processo seletivo de pessoas competentes, honestas, bem intencionadas. E deve ser. Menos mal que o problema não está na desonestidade de dirigentes, árbitros, auxiliares, “manjas” – aqueles que ficam dentro do campo ao lado das balizas. Parêntese: vai bater uma bola num desses caras, dentro do campo, dar confusão, podem anotar. O problema é mesmo incompetência, mais nada. Há exceções (detesto ter que dizer mais uma vez), quem quiser usar carapuça fique a vontade. Vamos aos fatos. Exceto Anderson Daronco, atualmente o melhor árbitro em atividade, que se impõe pelo físico privilegiado – também – o que se vê em cada partida é um festival de horror que mistura falta de educação, “malandragem”, atores medíocres, goleiros ridículos, farsantes, tudo de ruim que não se deseja para um espetáculo de futebol. Não compreendo ( é só um exemplo, o nome dos jogadores) como se pode marcar falta do Dudu, do Palmeiras, que tenta cabecear uma bola vinda do seu goleiro e rebatida por Dedé, do Cruzeiro, quase o dobro de sua altura, impulsão e peso, vindo em velocidade, saltando por cima dele, sem a menor chance de disputar a bola. Pois estão marcando falta do atacante, alegando a velha “cama de gato”. Surreal, isso. Posso explicar. Essa orientação vem de cima. Segue o jogo. Falta contra o Flamengo ou qualquer time da série A, B ou C, um jogador do time punido pega a bola, põe debaixo do braço, dá uns passos, o tempo que quiser, devolve a bola pra onde quiser e nada acontece. Deveria ser punido porém é melhor “empurrar o jogo”. Pode haver uma fratura (lembro caso Fagner em Corinthians x Botafogo) sem falta, advertência ou expulsão, isso pode. Mas questione o árbitro pra ver se passa batido ? O mais grave de tudo, que tenho visto em todos os jogos, é a justificativa dos árbitros e auxiliares quando marcam qualquer tipo de falta. Balançam a cabeça, afirmativamente, e parecem dizer, “foi sim, foi sim”. Não tem que falar nada, marcou tá marcado. Árbitro “fala” com o apito e cartões. Fechando: há uma “intimidade” perigosa entre jogadores, técnicos e árbitros. Alguns se abraçam (falta pouco pra pedir camisa, o que não deve demorar), põe a mão no ombro, saem conversando, dão explicações – poderiam disfarçar, sem balançar a cabeça – penso até que alguns pedem desculpas. Resultado: estão tirando a AUTORIDADE dos árbitros. Não pode existir intimidade.Educação é outra coisa. Culpados: as comissões de arbitragem da CBF, principalmente, e de algumas Federações, e não são poucas. Conselho: Jogador joga, árbitro apita e ponto final. Bola ao chão.

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