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Peço aos amigos, encarecidamente, que não mandem essas porcarias para o meu site. Precisamos mudar a qualidade de pensamento dessa gente. Eu sei, é um problema de educação, só haverá uma resposta nos próximos trinta anos, se houver uma política nesse sentido, começando hoje. Mesmo assim tenho minhas dúvidas. Não dá mais para levar tudo na brincadeira, irresponsabilidade, falta de respeito. Não escapa ninguém, se o motivo for uma piada, por mais ridícula que seja. Sem querer fazer trocadilho, o “papa” do humor nos deixou em 2012. Por sinal também era Francisco. Restou a baixaria. É só ligar a TV aberta.
É preciso criar um órgão que fiscalize a qualidade dos programas de televisão, a mais terrível das máquinas de criar idiotas. Não falo de censura, que, na minha visão seria o ideal, mas impensável por aqui. Porém, seria muito bom, talvez ajudasse nossa molecada a pensar em ler um livro, se fossa bem orientada, caminhasse no sentido de se interessar por cultura, buscasse conhecimento no lugar de ficar vendo novelas e casas vigiadas. Posso até sugerir o “Observatório da Imprensa”, da TV Brasil, apresentado por Alberto Dines, uma aula de jornalismo cada vez que vai ao ar. Por favor, troque “aula” por “Curso”.
O que mais se ouviu foi o fato do Papa Francisco ser argentino. Ora, que barbaridade, o Chefe da Igreja Católica é nosso vizinho e fazemos piada com isso, para onde estamos caminhando, santa – mais uma vez sem o menor propósito de fazer trocadilho – ignorância. Para desespero desses imbecis formados em ver televisão, o Santo Papa fará sua primeira viagem exatamente ao Brasil e espero que essa tediosa, monótona e chatissima veia de “criatividade” se tenha esgotada. Não vai acontecer isso, eu sei. Os livros “são caros”, as baladas mais atraentes, se for reprovado eles dão um jeito, é assim que funciona. Viajar, nem pensar.
Os moleques não estão preocupados com o futuro, querem viver o presente. O que, em parte, tem razão. Devem mesmo aproveitar a juventude, que não tem retorno, sem se esquecer de preparar-se para o que vem adiante. Talvez tenhamos mais a frente um Papa brasileiro, por que não, não existe veto nesse sentido. O Cardeal Odilo era um potencial candidato a substituir Bento XVI, poderá surgir outro. Porém, há que haver uma mudança radical a partir de agora. Não somos um país merecedor de um Papa, por enquanto.
Não sou contra o humor, a piada inteligente. Odeio o péssimo humorista, pois sua fonte de inspiração é exatamente a falta de inspiração. Mas ele quer e se acha engraçado, coitado. Na outra ponta dessa linha lembro-me de uma cena contada por Chico Anísio, Primeiro e Único, que dizia ser o Papa respeitado porque vivia … no Vaticano. Se morasse no Brasil, quando andasse no papa-móvel, um “negão” gritaria da calçada: “Santidade, Messi ou Neymar ?”. Está gravado e imortalizado pelo maior humorista desse planeta,em todos os tempos. Por isso a exceção.
A tenha santa paciência ne cara, tem piada com tudo.
Padre, crente, evangélico, bebo, agora com o papa não pode? Ele não é nenhum santo naum, não podemos blasfemar contra Deus, agora não poder contar nenhuma piadinha com o papa isso é demais, desculpe a ousadia.