Depois
Pelé foi conduzido por Ondimba até o local da homenagem, em frente ao portão principal do estádio da Amizade, na capital Libreville, sede da final da Copa Africana de Nações. Ao ver a estátua o Atleta do Século ficou emocionado e retribuiu a homenagem entregando ao presidente Ondimba uma camisa autografada da seleção brasileira.
Pelé também concedeu uma entrevista coletiva e foi taxativo quanto ao surgimento de um novo “Pelé”. “Ver nascer um novo Pelé será difícil. Haverá talvez um melhor do que o Pelé, um semelhante a Pelé, mas um novo Pelé é impossível. Meu pai e minha mãe fecharam a fábrica”, brincou.
Pelé lembrou uma passagem pela África, quando jogava no Santos, numa passagem pelo Gabão, em 1967, . “Nos disseram: ‘vocês não podem ir para lá, há uma guerra. É preciso ser louco’. Nós paramos em Dakar e tínhamos que jogar aqui (Libreville) e em Kinshasa. O pai do presidente (Ali Bongo) era o presidente na época. Ele disse: ‘nós vamos parar a guerra porque queremos ver Pelé'”.
De fato o presidente parou a guerra por causa de Pelé. “Foi fantástico, Eles pararam, nós viemos e saímos”, contou o ex-craque. “Não posso esquecer isso”, acrescentou. O Santos de Pelé fez uma viagem pela África passando pelo Gabão (vitória por 4 a 0) e pelo Zaire, atual República Democrática do Congo (3 a 2), em junho de 1967. *
Iata,
Tenho 32 anos portanto não o vi jogando, mas pelo que eu vi em vídeos e arquivos de futebol posso afirmar foi e é ainda o melhor jogador de todos tempos, um rei na era “dourada” do futebol. Pelé não tem uma história, ele tem uma Mitologia! Por outro lado, vemos um bando de ignorantes colocando ele atrás de Messi, eles não tem noção da proporção das coisas.
Iata eu sinto uma falta danada de uma análise profunda e ampla sobre o destino do nosso futebol, nossa situação. uma análise nos campos técnicos, financeiro, administrativo e simbólico. De forma humilde eu posso sugerir essa agenda para ti? eu acredito que você condições para isso.
O maior embaixador do Brasil na África. A sua simplicidade e sensibilidade nos fez perceber quanto ainda estamos ligados ao povo africano, sobretudo aos países de língua portuguesa. Temos uma responsabilidade grande no resgate da autoestima dessas nações. Crianças, jovens e idosos africanos brilham seus olhos quando a !amarelinha entra em campo, tal qual fossem brasileiros apaixonados. Quer queiram ou não, o Rei contribuiu bastante nessa reaproximação fraterna, O sorriso franco é a marca inconfundível de Pelé, e será sempre o cartão de visitas do Brasil na mama africa. Boa matéria Iata;
Apenas uma correção: o Gabão não é o maior país do continente. Creio que você confundiu-o com o Sudão. Abraço.
Caro Werther, você tem razão, houve confusão nos nomes. Agradeço pela colaboração.