Parabéns, Pelé

Parece que foi ontem. As imagens não saem da minha cabeça. Passaram-se 55 anos daquela conquista memorável, invicta, da seleção brasileira na Suécia, ganhando pela primeira vez a copa do mundo. Lá estava Pelé, pouco mais de 17 anos, redescobrindo o Brasil para o mundo. Pena ter nascido em Minas Gerais, ser negro e pobre. Fosse inglês, louro e bonito teria estátua em cada esquina e todos os estádios brasileiros levariam o seu nome. Seu título de soberano foi dado pelos franceses, tornando-se o “Rei” do futebol. Aclamado “Atleta do Século” pela Fifa, através de pesquisa em todos os países filiados. Aqui é contestado até pelo que jogou, ora se isso é  possível. E paro por aqui, para dizer que acima de Pelé tenho o privilégio de conhecer Edson Arantes do Nascimento. Tão grande ou maior que o jogador. Pessoa admirável, amigo fantástico, caráter raro nesse mundo cretino e falso do futebol. Só quem o conhece pessoalmente sabe o que estou dizendo.

Cresci como pessoa e profissionalmente enquanto Pelé construía sua carreira, insuperável em todos os sentidos. Fez sempre o melhor que alguma pessoa possa imaginar, em campo, e muito mais. Seus números são absurdos, recordes inigualáveis, referência em qualquer lugar do planeta onde pessoas sérias façam um julgamento a seu respeito. No Brasil é difícil falar de Pelé, isso mesmo, o único lugar do mundo onde ele é questionado. Meu abraço com saudade ao amigo Edson, ao ídolo Pelé, e acima de tudo o agradecimento pelas alegrias que me deu, jogando, e o carinho com que sempre me recebeu, em qualquer situação. Parabéns Pelé.

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