PAÍS SEM VERGONHA

 Duas coisas estão faltando neste país, para que possamos reforçar os pedidos a Deus por um pouco mais de dignidade em 2016. Que os pobres não sejam tratados com a indigência que está sendo aplicada pelos poderes públicos. Falo de respeito. Não se pratica essa ação, que atinge diretamente o bolso e a cabeça do cidadão que trabalhou toda a sua vida, pagou seus impostos e hoje está sendo alvo do pior ataque dos bucaneiros aos seus bens, que, certamente, serão saqueados pelos piratas que abundam em Brasília e outros “mares”. Um deles, se usasse tapa-olhos e tivesse um papagaio seria o símbolo perfeito da quadrilha. Dia desses fui obrigado (não estava em casa) a assistir um jornal explicitamente direcionado para minar o governo do estado, no caso da saúde.

Matéria política, claro, tratando-se do canal que exibia a reportagem, mostrando todas as mazelas do atual governador e seus assessores. Falta gaze, esparadrapo, remédio, médicos, enfermeiros, padioleiros, ambulâncias, macas, tudo que um setor de emergência,  estava fechado, necessita minimamente. O Governador, pires nas mãos, implorava uma esmolinha para poder fazer o mínimo, dar dignidade pelos menos aos enfermos. A vergonha é ver esse tipo de matéria, profissionalmente bem feita, mas que parou aí. Mais que isso, por que não mostrar as obras faraônicas que estão sendo feitas para receber a Olimpíada ? Bilhões estão sendo empregados em arenas, piscinas, velódromos, pistas, ginásios, vias para BRT e seus similares.

Dinheiro desviado da saúde, que poderia ter evitado o constrangimento do Sr. Pezão a esmolar dinheiro subtraído  do bolso dos pobres para comprar um rolo de esparadrapo. Isso é falta de vergonha. Em tempo, NINGUÉM fala das obras para a Olimpíada por uma razão muito simples. Os maiores patrocinadores dos telejornais  são Caixa Econômica (as loterias são abafadas), Petrobras, Banco Itaú, Coca-Cola, e outros gigantes que aplicam milhões em verba de patrocínio. Estamos fedidos e mal pagos, num beco sem saída. Esse ano (2016) não será igual àquele que passou. Muito pior.

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