Real Madrid e Barcelona fizeram a maior festa que uma partida de futebol poderia realizar nos Estados Unidos, visto por mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Escolhidos pelo empresário Stephen Ross, proprietário do Dolphins, uma vez mais ficou evidente a preferência do futebol espanhol entre os torcedores de todo o planeta. É na Liga que estão os dois maiores clubes do futebol mundial, que reúnem média de trinta jogadores internacionais em cada data Fifa e o Bola de Ouro de cada temporada eleito pela Federação Internacional com domínio absoluto de Cristiano Ronaldo e Messi nos últimos 10 anos. Foi a segunda vez que o maior clássico do futebol mundial foi disputado fora da Europa e o sucesso impressionou os organizadores que já acertaram a presença dos espanhóis na pré-temporada 2018-2019. Mais de 93 mil pagantes assistiram ao jogo, no Memorial Coliseum, em Los Angeles, principal palco da Olimpíada de 1984. Terceiro maior público da história do “soccer” nos Estados Unidos, todos envolvendo o Real Madrid (109 mil e 103 mil pagantes).
O sucesso da festa motivou os organizadores, que viabilizaram um avião particular para buscar Cristiano Ronaldo e aumentar o interesse dos torcedores, a maioria latina, mas o atacante português não havia com adiar compromissos com patrocinadores e audiência na Receita espanhola. Mesmo assim os últimos ingressos, vendidos por cambistas (legalmente), foram adquiridos a 10.000 dólares no dia do jogo.Cada clube recebeu 15 milhões de euros para disputar três partidas na International Champions Cup. A distância entre o que se pratica na Europa e o que prometem fazer no “país do futebol” é absurda e aumenta a cada temporada.
