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A realidade hoje é outra. Não há mais artistas, os grandes espetáculos estão na Europa, os Estados Unidos sonham com um novo projeto e os chineses, grandes malabaristas, aparecem como novo grande investidor. O dono do circo está perdido, com todo o seu arsenal de truques e mágicas que enganou a todos por muito tempo. O último dos grandes acrobatas brasileiro desfila sua habilidade, destreza e astúcia em arenas espanholas. Outros, que não resistiram a centros importantes estão voltando, em fim de carreira, a maioria.
A solução imediata é transmitir os espetáculos lá de fora, enquanto as bilheterias daqui ficam cada vez mais abandonadas. Enquanto ele grita, esperneia, vomita arrogância e prepotência, os bravateiros calam-se e aceitam suas ordens. Ou não recebem os míseros tostões que ainda caem em seus chapéus. Não por muito tempo.