O futebol brasileiro está mudando. Não posso garantir se há influência dos 7×1, é preciso dar tempo e estudar esse fenômeno, que tem nome: Audax, o time que pratica o melhor futebol do País. Resta saber até quando. Uma pena que dificilmente será mantido o planejamento feito para chegar ao nível atual. Difícil segurar o técnico Fernando Diniz, responsável pelo belíssimo futebol que seu time tem mostrado, impossível segurar todos os jogadores. Os grandes, que deveriam fazer isso, preferem gastar fortunas e não ter time, como fez o Palmeiras. Com tudo isso, que é muito pouco para se falar em “revolução” técnica e tática, estamos falando de uma exceção Os estaduais estão aí à míngua, com os clubes fazendo opções entre duas competições de baixo nível, sem elenco para isso, o mais lamentável. Pior é ouvir algumas transmissões, onde o que menos importa e quem está vendo os jogos, interessa os números das pesquisas, seja de que forma ela seja feita.
Não basta mostrar dez jogos por dia, é preciso informar, respeitar o espectador. Transmissões politicamente corretas são as coisas mais chatas que se podem ouvir, insuportáveis. Em Chelsea x Tottenham ouvi a seguinte pérola: “William não teve a menor cerimônia em deixar o cotovelo”. Na verdade, uma cotovelada violenta, intencional, felizmente sem traumas.
No mais, um apelo para as TVs que estão anunciando os jogos com o HORÁRIO que começam a transmitir, o que não interessa a ninguém. A informação correta é o HORÁRIO do jogo, bola rolando, para o torcedor se programar, hora de sair do trabalho, etc. Pode não servir pra nada, mas fica dito.