Após mais de meio SÉCULO de antagonismo entre Cuba e Estados Unidos, a Ilha recebeu uma equipe de futebol americana com caráter diplomático, parte da reaproximação estabelecida pelo presidente Barak Obama. Representado pelo Cosmos, que tem como principal estrela o espanhol Raúl González Blanco, o líder na NASL derrotou a seleção local por 4×1, depois da execução dos aplaudidos (em pé) hinos nacionais, bandeiras dos dois países, vuvuzelas e muitas camisas do Real Madrid. Havia 37 anos que uma equipe de futebol dos USA não jogava na Ilha. Cinco meses depois que Raúl Castro e Barak Obama anunciaram que seus governos haviam decidido reiniciar suas relações estavam em gramados cubanos, liderados por um espanhol, conhecido como “Ángel Blanco”.
O Cosmos ganhou uma partida amistosa. Os cubanos mais que isto. Viram Pelé – convidado oficialmente pela Liga Americana – os saudando e sendo ovacionado por uma torcida discreta ( a chuva tirou público) mas feliz com a presença do Cosmos e seu símbolo maior, o Rei do Futebol, de reputação ilibada, sólido alicerce, acima de tudo. Único no mundo que fez mais de mil gols, comprovados. Isso explica tanta inveja de alguns poetas com passado nebuloso e futebol proibitivo de comparação, ao de Sua Majestade. Sem o status de um soberano de passado ilibado, inquestionável. Quem parou uma guerra tem lastro para elevar mais ainda seu conceito entre as pessoas de bem deste planeta. A história contará isso.
