Se você pensa que vai ler alguma coisa para te agradar, pare por aqui. Basta a pieguice das transmissões pelas TVs, cada dia mais insuportáveis. Os caras passam o tempo todo tentando te agradar, nenhuma crítica, mesmo onde cabe. Vi o jogo como nunca faço, com a família, depois da “feijoada do Iata”, oferecido pela Dra. Fernanda, sobrinha querida, para comemorar aniversário. Ao contrário do que muita gente imagina, não estragou meu dia. Após o jogo tive a sensação que precisava dizer alguma coisa aos rubro-negros. Fiquei orgulhoso do clube, dirigentes, jogadores e torcida. Foi um ano maravilhoso, que precisa ser comemorado. Ficou a sensação, pelo que vi num shopping, à noite, que os torcedores do Flamengo vão programar uma recepção como se o título tivesse sido conquistado. Bobagem querer achar culpados, um vício antigo por aqui. Alguns jogadores atuaram mal, como Gerson, Everton Ribeiro, Arrascaeta, Arão, Gabriel. Outros jogaram menos, como os laterais, Rodrigo Caio falhou algumas vezes e Mari só discreto. Um pouco de brilho para Bruno Henrique e destaque para Diego Alves. Escrevi aqui, depois do jogo contra o Goiás, que o time estava caindo de rendimento no segundo tempo (pode conferir no BlogdoIata). Perdeu para o Santos de goleada, sofreu contra o River e Hilal e resistiu o quanto deu, até levar o jogo para a prorrogação (sempre fui e continuarei sendo contra), com desvantagem de estar no fim de temporada e o adversário – poderia ser qualquer europeu – na metade. Se os calendários não forem ajustados, haverá sempre desvantagem para os brasileiros. Ganhou em dezembro de 81 mas a diferença de técnica era muito vantajosa para Zico e Cia. É preciso contratar para fazer rodízio com proveito. O resto fica por conta do arco-íris, que está tocando rock com a guitarra dos outros. * faixa da charanga no tricampeonato 53-54-55, como homenagem.