ME ENGANA QUE EU GOSTO

É hora de virar a página e cair na real. A seleção brasileira não vai mudar, será sempre assim, desde que o futebol foi realmente profissionalizado, mais ainda com o pessoal do petróleo comprando times, inflacionando o mercado, transformando a Europa no grande eldorado. Lembro quando a Colombia fez isso, também movida pelo ouro negro. Vazou porque não tinha a mesma estrutura dos gigantes europeus, com raríssimas exceções, entre elas os principais clubes espanhóis e portugueses. O futebol por aqui anda para trás e das forças sul-americanas apenas o Brasil continua dando as cartas. Não precisa jogar bonito, como a atual seleção, basta juntar, fazer uns treininhos e classifica para mais uma copa, com os pés nas costas. Acho fraco o time atual e não vejo como reforçar. Se bobearem ganha os dezoito jogos, sem nenhum problema. Pode ceder um empate contra a altitude, mas já terá garantido a vaga. Vale lembrar que o torneio é classificatório, ninguém joga para ser eliminado, só mais uma palinha para o pessoal do “essa bola”, a coisa mais horrível que se inventou até hoje. Do grupo atual, três jogam no Real Madrid, sendo dois titulares, Casemiro e Militão, outro, Vinicius, Jr, não sei o que faz numa seleção brasileira. Não basta ter “pernas alegres”, penso comigo mesmo, sempre que lembro de seleções anteriores. Mas o futebol mudou muito, há interesses outros, que ninguém sabe, nem saberá, tão complexo é o esquema montado pelo sistema prá deixar o barco rolar. Duas coisas aconteceram nos últimos sete dias que mexeram comigo. A Alemanha de Joaquim Low voltou a golear, por 7×1, um time fraco, mas foi uma senhora goleada, pelo mesmo placar que derrotou a seleção brasileira, numa copa do mundo, em casa. Nada a ver, passou pela minha cabeça. A outra, que abalou as paredes da CBF, o presidente Caboclo exagerou e queria faturar uma funcionária, que enrascada gigante foi se meter. Foi “afastado” pelo Conselho de Ética, provavelmente pessoas escolhidas por ele, para dar “satisfação” à sociedade brasileira. Um baita me engana que eu gosto. Aliás, se a mídia precisar eu descubro o nome da moça, pra vocês não ficarem repetindo “uma funcionária” da CBF, fica feio, corram atrás, tem uma semana isso, ninguém apurou ? Não se faz mais seleção nem jornalismo como antigamente. Que saudade do João Saldanha.

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