MARCELO CAMPEÃO COM RECORDE

Com a segunda apresentação primorosa de Luka Modric, o Real Madrid, conquistou sua décima segunda Superliga da Espanha, derrotando o Athletic Bilbao por 2×0, gols dele e Benzema. Courtois defendeu pênalti de Raúl Garcia a cinco minutos da final e Marcelo, que substituiu Vinicius Jr aos 86 minutos, assumiu a faixa de capitão, então com Benzema, para levantar a taça do seu vigésimo terceiro título com o Real, igualando-se a Gento, lendário ponta esquerda merengue dos anos 1960/1970. Marcelo ganhou 4 Champions, 4 Mundiais de Clubes, 3 Supercopa da Europa, 5 Ligas (Campeonato espanhol), 5 Copas do Rei e 5 Supercopa da Espanha, em 16 temporadas. Vinicius Jr fez uma das piores partidas pelo Real Madrid, desde que assumiu como titular e passou a ser visto como principal atacante merengue. São quatro jogos seguidos sem as já tradicionais exibições do velocista brasileiro, muito bem marcado, por zona, que tem dificultado suas apresentações, somado ao visível cansaço (sentiu cãimbras contra o Valencia e foi substituído por Valverde) da seguida maratona de jogos. Além de Marcelo e Vinicius Jr, mais três brasileiros foram campeões, jogando: Casemiro, Militão e Rodrygo. Atenção locutor, o estádio chama-se King “Fahed” (a pronúncia), não FAD, dito durante toda a transmissão. Uma lástima.Tento, mas não consigo ver a tal “Copinha”, cantada em prosa e verso pelos funcionários do consórcio (com licença Guilherme Fiuza) que transmite o consagrado torneio (na opinião deles) que, de verdade, é anunciado como tendo revelado Falcão, sabe-se lá quando, como se ele tivesse aprendido ali. Vinicius Jr ganhou espaço por lá, uns três anos atrás, depois foi vendido para o Real Madrid pela maior quantia aplicada em um jogador brasileiro em todos os tempos. E acaba de ganhar a Supercopa da Espanha. Mais nada. As narrações horrorosas de sempre (SporTV), campos pequenos, times idem, arbitragem pior ainda. Nada se salva desse circo dos horrores. Com certeza muita gente ganha bastante dinheiro, um festival para os empresários, nada contra, diga-se, estão fazendo a sua parte no monumental jabá esportivo. O mais deprimente, entretanto, fica com os futuros “craques”, em sua maioria “viciados” que estão, vendo seus “ídolos” na tv ou no campo. Os mesmos defeitos, as mesmas manhas, as mesmas complacências dos árbitros, os problemas do futebol “profissional”, como se eles não fossem. Uma lástima. Deve ser muito rentável ou não teria vida tão longa, já que nada acrescente ao verdadeiro futebol brasileiro que, há muito tempo não se pratica por essas bandas do Mercosul. Aliás, que baba o Flamengo apresentou este ano, eliminado pelo Oeste. Time pavoroso.Paulo Manuel Carvalho Souza, meia, nasceu um mês depois que o Brasil conquistou o tricampeonato mundial, no México, trazendo a Taça Jules Rimet definitivamente para o Brasil, depois derretida (supõe-se) por ladrões que entraram na CBF e ninguém viu. Foi o que pude encontrar do ex-jogador do Benfica, onde vi alguns jogos, bem como na seleção portuguesa, depois Borussia Dortmund e Juventus. Bom falante, tem deixado boa impressão nas entrevistas e treinamentos, visto por poucos, é verdade, que destacam sua presença no comando do grupo. O Flamengo é um “saco de gato” danado, tem “panelinha”, uma política nociva ao futebol, historicamente, todo mundo dá palpite, costuma perder para ele mesmo. Talvez não saibam no departamento de futebol mas o Flamengo está uma vez mais credenciado a estabelecer novo recorde no futebol carioca, único time a conquistar, na mesma Federação, um tetracampeonato. No mais, o tempo dirá se Paulo Souza foi contratado porque Jorge Jesus “deu certo” ou o que pesou na escolha. Como seu patrício, PS chega totalmente desconhecido, com a vantagem do sucesso de JJ, o inesquecível.

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