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– Esse gol foi muito especial porque eu estava muitos meses sem marcar e muito tempo sem jogar. Contra o Espanyol pude fazer uma boa partida, estive mais solto, mais livre, mais tranqüilo. Cada dia minha condição física vai melhorando e poderei mostrar coisas melhores.
A alegria do atacante brasileiro se estendia ao fato de ter recuperado a condição física, depois de 42 dias afastado dos jogos por conta de uma pubalgia, para alguns observadores um problema crônico que poderia afetar sua participação na copa do mundo e para o resto de sua carreira.
– Não tenho mais nada. A pubalgia está curada e prefiro não falar mais nisso, caso encerrado. Chegaram a dizer que era um problema crônico, o que não é verdade. Por isso eu disse que era uma especulação mentirosa.
A polêmica sobre sua contusão foi condicionada ao seu rendimento em campo, desde sua chegada ao Real Madrid. O jogador garante que nunca se sentiu pressionado.
– No Real Madrid temos que aprender a conviver com a pressão, como em todos os grandes clubes, mas nunca me senti pressionado. A única coisa que me incomodava todo esse tempo era minha condição física que não melhorava. Os médicos me pediram paciência, mais nada. O que me chateava era não poder estar em condições de jogar. Mas nada de pressão.
Sobre uma possível campanha para ajudar o Barcelona, Kaká mostrou mais uma vez sua maturidade e espírito esportivo. Foi elegante como sempre.
– Não falo muito sobre árbitros, não gosto desse tema. Nunca acreditei que tenham má intenção de prejudicar um jogador ou uma equipe. Os árbitros podem decidir uma partida ou um campeonato mas é muito difícil julgar seu trabalho. Não acredito em campanhas de árbitros para prejudicar a ninguém. O Barcelona está cinco pontos a nossa frente por méritos. Espero que essa situação se inverta para que tenhamos mais méritos que eles, na reta final.