jornalista
A Justiça suíça divulgou quarta-feira, 11-07, o dossiê do caso ISL, em que estão envolvidos o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira e o presidente de honra da Fifa, João Havelange, que usavam empresas para receber benefícios em troca de acordos comerciais. Os brasileiros receberam subornos no valor de aproximadamente R$ 45 milhões (21,9 milhões de francos suíços).
A ISL foi a principal parceira da Fifa, na década de 1990, tendo efetuado pagamentos de 160 milhões de francos suíços para dirigentes, em troca de benefícios comerciais, direitos de televisão e propaganda. A descoberta foi possível através de um processo judicial instaurado após o pedido de falência da empresa.
Teixeira foi o principal beneficiado pelos subornos, recebendo 12,74 milhões de francos suíços, através da empresa Sanud, que já havia sido investigada pela CPI do futebol. Teixeira também é citado como sócio do ex-sogro Havelange, na empresa Renford Investments Ltd, que recebeu 5,1 milhões de francos suíços. A denúncia só pode ser divulgada agora porque estava sob sigilo.
A máscara caiu definitivamente depois de acusações feitas pela rede de televisão britânica BBC e uma série de reportagens realizadas pela rede Record, baseada em denúncias apresentadas pelo jornalista Andrew Jannings que esteve no Brasil trazendo documentos que indicavam a presença dos dois dirigentes em envolvimento com negociatas através da Fifa.
Nessas matérias, a Record denunciou que o patrimônio de Teixeira era incompatível com seu salário na CBF, de aproximadamente R$ 80 mil mensais. O dirigente deixou o cargo de presidente da entidade brasileira em 12 de março de 2012 e a presidência do COL (Comitê Organizador Local) da copa do mundo de 2014, que será realizada no Brasil. Teixeira reside em Miami e não se pronunciou sobre as acusações, bem como Havelange.
E nisso tudo, acho um cúmulo o silêncio da equipe de esporte da TUPI. Estou decepcionado. O nosso futebol desmorona e a equipe se comporta com um altismo, além de conveniente, revoltante!!!!!!!!!