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Habitual participante entre os três melhores, previamente indicados pela UEFA, mas sempre derrotado, finalmente foi reconhecido como mais importante que os outros dois concorrentes, por seu futebol maravilhoso e conduta exemplar, dentro e fora de campo mas, principalmente, pela importância dos gols marcados em seu clube e na seleção campeã da Europa e do mundo.
O Foro Grimaldi de Mônaco, sede do sorteio e da entrega dos prêmios aplaudiu um emocionado Iniesta, reconhecido pela votação dos jornalistas credenciados pelas federações que fazem parte da UEFA.
– Estou muito feliz por receber esse troféu e quero felicitar aos dois (Messi e Cristiano Ronaldo). É um privilégio estar no pódio com dois monstros do futebol. Quero dividir esse troféu com Leo (Messi), meus companheiros de clube e de seleção. Sem eles um prêmio individual não tem sentido, declarou.
Messi não pode repetir a vitória da eleição passada mas pelo menos fica o sabor de conquista “azulgrana” com a permanência do troféu no “vestiário do Barcelona”, como costuma falar a imprensa espanhola.
Por sua vez, o atacante Cristiano Ronaldo voltou a rondar o primeiro lugar, que lhe daria o reconhecimento individual pela brilhante temporada realizada com a camisa do Real Madrid, superado, mais uma vez por um jogador culé.
Vale lembrar que entre os 10 melhores jogadores selecionados está Xavi Hernández, companheiro de clube e da seleção de Iniesta, que ficou em segundo na eleição passada. O espanhol ficou em quinto lugar, atrás do veterano meia Andrea Pirlo, do Juventus, da Itália.
O goleiro e capitão do Real Madrid e da seleção espanhola, campeã da Europa e do mundo, Iker Casillas, ficou em sexto lugar, seguido do colombiano Radamel Falcão, encerrando a votação o meia alemão Mesut Özil, do Real Madrid.