Edivaldo
Logo virou ídolo e formou uma geração de torcedores, aos quais me incluo, e serviu de referência para Zico, que se tornaria o maior goleador e jogador do Flamengo em todos os tempos. Jogou de 1954 a 1963, atuando em 364 jogos, marcando 257 gols. Em 1964 foi transferido para a Portuguesa de Desportos e encerrou a carreira no Atlético de Barranquilla, Colombia, em 1967. Dida foi campeão do mundo em 1958 com a seleção brasileira e jogou apenas a partida de estreia, contra a Áustria. Deixou o time por uma contusão e deu lugar a Pelé, que se tornaria o maior jogador de todos os tempos.
Faleceu em 17 de dezembro de 2002 mas deixou uma página especial na história do clube mais popular do País. Lembro de ter ido buscar Dida em casa, para pôr a marca dos pés na Calçada da Fama, que ele não quis ir no mesmo dia de Pelé, Didi, Nilton Santos e outros astros que fizeram, como ele, a história do maior estádio do mundo. Depois fiz o registro de sua despedida do gramado onde encantou uma geração com seu futebol mágico.