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Com a liderança de José Mourinho, o Real Madrid quebrou um jejum de 17 anos sem vencer a Copa do Rei e o técnico português segue sua trajetória vitoriosa de títulos, com dez meses de trabalho à frente do time da capital. Como fez no último sábado, Mourinho escalou Pepe na proteção da defesa, como volante, tentando bloquear as tabelinhas do ataque do Barcelona, liderado por Lionel Messi, que acabou sendo dominado, no primeiro tempo, com a boa postura do time de Casillas. O domínio madridista, entretanto, foi apenas na primeira etapa. Mesmo sem ter a posse de bola como costuma fazer, o Barcelona foi superior no segundo tempo, equilibrando o jogo em todos os movimentos.
Após 90 minutos sem gols, veio a prorrogação. O Barcelona, que corre menos, mostrava-se mais forte fisicamente e tentava sua melhor jogada. Manter a posse de bola e tentar as penetrações em tabelas ou lançamentos curtos para as subidas dos laterais, jogadas quase sempre de grande perigo. Os de Mourinho respondiam com contra-ataques e muita pegada, aplicação e determinação. Aos 102 minutos saiu o gol do título. Marcelo roubou uma bola no campo do Barcelona e fez a tabelinha com Di Maria que, mesmo marcado por Daniel Alves fez o cruzamento para a área. Cristiano Ronaldo subiu mais que seu marcador e cabeceou no contrapé do goleiro Pinto.
Faltavam 18 minutos para o título e a aplicação dos jogadores do Real Madrid se multiplicou. Sabiam que faltava pouco para a conquista. Essa determinação foi fundamental para o time suportar a pressão do Barcelona, sempre muito forte. Undiano Malenco apitou o fim da partida e festa começou no gramado do Mestalla, a essa altura totalmente branco. Mourinho segue sua rotina de ganhar títulos, enquanto Pep Guardiola perde sua primeira decisão. A festa varou a madrugada na Praça Sibelles e em toda a Espanha, que tem hoje, o melhor futebol do mundo.
Hala Madrid !