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O filme homenageia a fantástica equipe medalha de prata olímpica do vôlei de 1984, em Los Angeles. A façanha do time comandado por Bebeto de Freitas, que reunia craques como Bernard, Bernardinho, Fernandão, Xandó, Badá, Montanaro, Rui, Renan, William, Amauri, Marcus Vinícius e Domingos Maracanã, acabou abrindo caminho para que as gerações posteriores tornassem o Brasil a maior potência no esporte que já se transformou no mais querido da torcida brasileira.
Mas a história dessa geração vencedora, como veremos em cenas inesquecíveis, começou anos antes. Em 1981 a Seleção Brasileira alcançou sua primeira grande conquista internacional: a terceira colocação na Copa do Mundo do Japão. No ano seguinte, o time triunfou no Mundialito do Rio e conseguiu a medalha de prata no Mundial da Argentina, perdendo a final para a Rússia. Antes da prata em Los Angeles, o Brasil conquistou o título Pan-Americano em 1983, em Caracas.
A trajetória das vitórias é mostrada com imagens de arquivo, ao longo de 52 minutos, ao mesmo tempo em que os protagonistas daquela epopéia dão depoimentos para explicar aquela fase de magia do voleibol brasileiro. Com cenas do inusitado amistoso entre Brasil e URSS, uma espécie de revanche da final do Mundial de 1982, realizada no Maracanã, em 1983, numa quadra improvisada no gramado, sob chuva forte, com mais de 90 mil pagantes.
Da criação de jogadas como os saques Jornada nas Estrelas e Viagem ao Fundo do Mar, o documentário é importante, sobretudo, pelo testemunho de um estilo arrojado que marcou a época dos confrontos entre a paulista Pirelli e a carioca Atlântica-Boavista, que reuniam os craques da façanha olímpica de 1984.
O documentário Geração de Prata – O Divisor de Águas do Vôlei Brasileiro contém ainda depoimentos, de Bebeto de Freitas, Dulce Thompson, Luciano do Valle, Ary da Graça e Carlos Arthur Nuzman, além de todos os medalhistas da Geração de Prata e está disponível para compra na loja virtual Achou Aqui (www.achouaqui.com.br).
O Diretor Paulo Roscio: Atuante no mercado desde 1974, com passagens pela TVE e TV Globo. Professor da cadeira de Direção e Produção de vídeo do MBA de TV Digital da Universidade Federal Fluminense e Docente da Fundação Getúlio Vargas, ocupa o cargo de Diretor Geral da Business Television desde março de 2000. Produziu e/ou dirigiu vários documentários e shows, destacando-se “Orquestra Tabajara”, “Heróis de uma Nação”, “Geração de Prata”, “A Elegância do Samba”, ”De Mãos Dadas” e “Zico na Rede” que foi eleito um dos oito “Melhores Documentários Iberoamericanos de 2009” em Huelva, Espanha.
Prezado Iata,é com muita satisfação que passarei a acompanhar o seu blog,tendo em vista que sou admirador de seu trabalho há tempos,embora ainda jovem com 36 anos,o acompanho desde a passagem pela Tupi ainda nos tempos do saudoso Doalcei Bueno de Camargo,o acompanhei na sua ida para a extinta Tv Manchete,no esporte e nas transmissões de carnaval,lembro-me da guerra do golfo quando dos ataques das forças aliadas ao Iraque,você que se encontrava na Arábia Saudita entrou algumas vezes no Jornal da Manchete com informações sobre a situação no oriente médio,e o acompanho todas as sextas no programa do Luiz Ribeiro,e também todos os domingos no Bola em jogo.
Quanto a este post,sem sombra de dúvidas o vôlei nacional deve a posição que chegou no cenário esportivo nacional graças ao grande Luciano do Valle,que foi quem acreditou nessa geração,primeiramente transmitindo in loco o Mundial da Argentina em 1982 pela Tv Record,e depois investindo do próprio bolso o amistoso em 1983 contra a seleção da União Soviética,então a melhor seleção do mundo,e que devemos lembrar até hoje é o recorde de público em uma partida de Vôlei,quase 94 mil pessoas no Maracanã.
Um abraço de seu novo amigo,
Leonardo Nogueira