Como já disse antes, adoro futebol. E fui um privilegiado, nesse aspecto. Vi Pelé jogar desde o início de carreira até os últimos jogos pelo Santos, seleção e Cosmos. Mais que isso, tenho todas as camisas desses times, inclusive duas (branca e listrada), do time da Vila. Vi e entrevistei Garrincha, Nilton Santos, com quem trabalhei no Maracanã, Ademir Menezes, trabalhamos juntos na rádio MEC, Zizinho, Didi, Dida, Ademir da Guia, Edu, Falcão, Junior, Dirceu Lopes, Roberto Dinamite, Gerson, fizemos a copa da Argentina, em 1978 e dividimos quarto em Mar del Plata, entrevistei Maradona, sozinho, pela TV Manchete, no México, 1986, almocei na casa onde nasceu Eusébio, em Maputo, cobri a Olimpíada de Los Angeles com Carlos Alberto Torres comentando, acompanhei toda a carreira de Zico, desde o primeiro jogo no juvenil, vi o Santos de Pelé, o Botafogo de Jairzinho, Paulo Cezar, com quem joguei no Columbia, futebol de praia, o Cruzeiro de Tostão, Bayern, de Muller e Beckenbauer, entrevistados por mim.
Ajax de Crujff, Fluminense de Francisco Horta, máquina liderada por Rivelino, joguei pelada com Afonsinho, Carlos Roberto e Nei Conceição no meio-campo, depois Paulo Cesar Carpegiani, e outros que vou deixar para outra oportunidade. Ontem vi Cristiano Ronaldo, o maior jogador do planeta, Lionel Messi comandou mais uma virada espetacular do Barcelona. Mais cedo tentei secar o ótimo time do Atlético mas não deu. Hoje, por circunstâncias ligadas ao passado, tive que ver o Flamengo. Obrigado Jayme, pelos milagres que tem operado com o que tem. Penso que está na hora de mudar de esporte. Ou de país.