FUTEBOL É PROFISSIONAL

 

Não pretendo mudar nada, somente acrescentar algumas coisas que vi, trabalhei, estudei e pus em prática algumas vezes. Casos primárias, discutidas na década de 1960-70 até hoje praticadas, a meu ver, de forma temerária. Não discuto critério, deixo isso bem claro. Primeiro, quem tem que decidir se o jogador tem condições de jogo é o MÉDICO, palavra final é dele. Fred não tinha condições de jogar, poderia ter feito três gols, mas não concordo. E pode (não afirmo) agravar uma lesão que ninguém sabe qual é. Eles que resolvam isso. O melhor cobrador, o craque, bate primeiro, para sair na frente (estou falando em tese) ou corre o risco de nem bater, como aconteceu. Um desperdício desnecessário.

O Fluminense tem time para eliminar o Palmeiras, mostrou isso, mas precisa ver se o Gerson , vendido com certeza por um bom dinheiro, tem cabeça para jogar. Perece-me que não, não é o mesmo jogador, com razão. É o futuro dele e da família em jogo. Gol do Flu em grande falha de Lucas, que adiantou-se – vicio de zagueiro – sem olhar o Fred atrás e quase custa a classificação. Dor – ficou evidente que o 9 tricolor sentia dores – é um alerta do corpo de que alguma coisa está errada. Existe a dor suportável, sem risco posterior, mas precisa levar o jogador ao sacrífício, por que, para que ? Talvez quisessem criar um herói – prefiro ele como jogador – mas isso é para soldado em combate, bombeiro em atividade, ou guarda-vidas no mar proibido. Futebol precisa ser olhado como um divertimento caro, que envolve muito dinheiro, e evoluir, ou vamos achar que o “placar foi injusto”, como ouvi.

Não existe justiça em futebol, mas merecimento, talvez por isso, por errar menos, o Palmeiras tenha seguido em frente. As transmissões cada vez mais insuportáveis. Querem agradar o time da casa, sem esquecer a “praça” do adversário. Vira circo.

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