FLAMENGO HEXACAMPEÃO BRASILEIRO

Foto: Veloso

A vergonhosa decisão da CBF no caso “Taça das Bolinhas” merece uma reflexão. Mais que isso, deveria merecer também, uma intervenção federal para apurar de que forma esse processo foi conduzido. Não tenha dúvida que a repercussão desse episódio trará conseqüências desagradáveis para o futebol brasileiro com respingos no conceito internacional do nosso país. Na terra dos penta-campeões (ou tetra ?) o verdadeiro campeão é decidido politicamente.

O que houve, todos sabem, foi uma escandalosa retaliação ao Flamengo, que apoiou e votou na reeleição do presidente Fabio Koff. Por trás dos interesses da CBF há outras alternativas que fortaleceram o lançamento do candidato de oposição, que tem fortes ligações  com a chamada entidade máxima. Falam em outros interesses, que merecem apuração mais detalhada. O que estamos fazendo. Há outros aliados, que serão identificados. Não é inteligente ter a torcida do Flamengo contra.

O próximo passo da CBF será impedir que o Morumbi seja o palco de abertura da copa do mundo de 2014. É o preço do voto dado pelo presidente do São Paulo Juvenal Juvencio a Fabio Koff.  As exigências existem, os problemas serão cada vez maiores e a festa que os tricolores sonham está muito distante de ser consumada, agora. Com o tempo, será impossível. Em contrapartida, Andrés Sanches, que votou na oposição ganhou a chefia da delegação brasileira na África do Sul. É assim que as coisas funcionam.

Dessa forma é administrado o futebol brasileiro. É assim que vamos disputar mais um mundial. Menos mal que essa gente não entra em campo. Dos vinte e dois convocados, dois ou três não estão atuando fora do país. Os que jogam por aqui foram “repatriados”, ou apareceram sem a tutela da famigerada CBF, caso dos “meninos do Santos”, que poderiam ser a grande surpresa. Mas não serão convocados. Irão, sim, Adriano, em péssima fase, Kleberson, reserva no Flamengo e Kaká, com séria lesão no púbis, sem jogar a mais de um mês no Real Madrid.

Não há outra saída, a não ser a criação da Liga. O Flamengo não pediu para disputar módulos, em 1987. A CBF declarou-se impossibilitada de financiar o campeonato brasileiro. O que deveria implicar na suspensão da competição, em qualquer lugar onde o futebol é dirigido com seriedade. O Clube dos 13 bancou. Zico e seus companheiros resolveram em campo. Portanto, o campeonato foi ganho no terreno de jogo. Não pode ser decidido com canetada de ninguém, no tapetão.

Patricia Amorim, o Flamengo não tem nada a temer. Nem considerar “covardia” o que foi feito nos corredores da CBF. Abrace com toda sua conhecida garra o movimento para a criação da LIGA. Não há outra saída. Identifique quem são os inimigos do Flamengo, além da Confederação, e convoque sua torcida. Eles existem mas não se manifestam, ficam na surdina. Convoque a “Nação” como sua aliada e faça o que achar melhor.

Rubro-negros de todos os cantos do mundo, encham os pulmões e gritem:

HEXACAMPEÃO. O resto é conversa fiada.

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