Não foi agora, depois dos 7×1 impostos pela Alemanha. O Brasil deixou de ser o país do futebol quando a TELEVISÃO monopolizou suas atividades, ditou as regras, faz os calendários, as tabelas, os horários e, por incrível que pareça, quem deve e como deve se comportar a imprensa esportiva nos campos.
A dita cartilha, sobre a qual já escrevi neste espaço. Essa imprensa, que vive o apogeu da mediocridade, nada pode fazer, não tem força moral para contestar certos absurdos impostos pela patrocinadora dos eventos, pois comem no mesmo cocho. Os clubes calam-se porque devem, precisam passar a sacolinha a cada período. Sobra para a arbitragem. É mais fácil dizer que o árbitro foi o responsável por uma derrota que criticar o clube, o sistema.
O nível é ruim, sim, péssimo, mas eles não são os únicos responsáveis por esse futebolzinho de péssima categoria. Nossos jogadores são os mais indisciplinados do mundo.Despreparados, mal-educados, metidos, malas, se acham, mas não jogam nada. Basta ver as convocações para a seleção. Mandados ou não por alguns treinadores, a maioria parte em grupo para cima dos árbitros, exceto Anderson Daronco e Marcelo de Lima Henrique, vivem no chão arrumando as meias, exageram na ” cera” , especialidade dos goleiros, queixam-sede tudo, menos do péssimo futebol que praticam. É bom ficar de olho na arbitragem. Não nos árbitros, mas em quem comenta.
