Não
Sabemos, isso a toda poderosa e milionária entidade se pronunciou, que está proibida a repetição dos lances polêmicos nos estádios. Tá, é razoável, mas por que deixaram antes, confiavam nos seus árbitros e proibiram depois daquele gol de Lampard, da Inglaterra, contra a Alemanha, que acabou tirando o time da rainha do mundial, o gol de Tevez, da Argentina, que eliminou o México. O cartola maior, Joseph Blatter pediu desculpas às duas Federações. Muito amável.
A Fifa e seus cartolas vão continuar lutando contra os moinhos, sozinhos. O mundo inteiro quer evitar novos absurdos, que remontam a 1966, quando a Inglaterra foi campeã do mundo pela primeira e única vez, com a ajuda de um lance polêmico, discutido até hoje. O gol inglês dessa vez entrou muito e foi anulado. O anterior bateu em cima da linha e valeu. Que jogo é esse ?
Quando os cidadãos que comandam o futebol vão se curvar diante desses e outros erros grosseiros ?. Não bastou a presença da França – de triste memória, por sinal – que eliminou a Irlanda com um escandaloso gol de mão marcado por Thiery Henry ?. E dois gols mal anulados da seleção americana, em dois jogos diferentes ?
Quem quer ver jogo limpo, justiça nos resultados, não pede guizos na bola, pontos eletrônicos, câmeras espalhados em todos os cantos do gramado. Quer o razoável. Que os lances de gol, pelo menos, sejam mais bem controlados, para evitar erros que trazem prejuízos enormes a times, seleções e, o mais importante, ao torcedor, que paga para ver um jogo limpo. Até quando os cartolas vão bater pé ninguém sabe. Mas uma coisa é certa. Nos dá todo o direito de pensar em resultados arranjados. Principalmente na Copa do Mundo. Basta acompanhar a história dos mundiais.