Realmente, as coisas estão mudando neste país, graças a Deus. Não que faça qualquer diferença pra mim, não vai mudar nada na minha vida. Penso nos meus sobrinhos, sobrinhos netos, amigos, pobres desamparados, jogados na sarjeta dos propinodutos da vida, cracolandenses e que foi roubado pela gang da Praça dos Tres Poderes. Coisas que não imaginava ver estão acontecendo. Alemanha 7×1 (melhor impossível para o futebol brasileiro). Talvez eu torça um dia pela seleção, se ela voltar a ser do povo. A TV que se achava dona do time penta campeão do mundo (eu tinha certeza que esse dia chegaria) perdeu espaço e o monopólio parece ter ido para o próprio. Tomara que sim. Finalmente, por ora, caiu por terra o discurso de que “cadeia é para pobre”. Hoje elas estão cheias de bilionários. Moro (eu disse moro, vivo, verbo morar) num país lindo, rico, quase um paraíso, que esperou 500 anos para ter uma identidade. Talvez o Messias tenha chegado. Ou está chegando.