A
La “Rojinha”, como é chamada essa seleção, aprendeu a lição do primeiro jogo contra os gregos e marcou sob pressão o ataque adversário logo nos primeiros minutos, dificultando a saída de bola adversária. A diferença para o jogo anterior estava na qualidade da recuperação da bola e o que fazer com ela. Aí apareceu o menino Oliver, de 17 anos, dando qualidade aos passes e cadenciando o ritmo do time, como um veterano.
O primeiro tempo foi de exibição do time espanhol, tanto no ataque quanto na defesa. Todavia seguia faltando o gol que, mesmo com todo o domínio, insistia em não sair. A Espanha queria e merecia estar vencendo. Até que apareceu Jesé, o melhor jogador do torneio, que concluiu jogada de Deulofeu pela direita e desviou do goleiro Dioudis. Mais 10 minutos de domínio absoluto até o apito final e mais uma taça internacional para o país do futebol.
Mais que um título, a Espanha consolida sua condição de melhor futebol do mundo, vencendo praticamente todas as competições importantes. Mais que um título, os espanhóis estão mostrando ao mundo uma nova concepção desse esporte que foi consagrado pelos brasileiros, quando se organizaram ou quando tiveram Pelé e Garrincha na mesma época.
O time campeão, teve quatro jogadores se destacando, embora o forte do grupo seja a dedicação total, como temos visto na seleção principal. Mas é bom citar o goleiro Kepa Arrizabalaga, decisivo na semifinal contra a França, Oliver Torres, Gerard Deulofeu e Jesé Rodriguez, artilheiro e melhor jogador do torneio. É mais uma seleção vitoriosa formada na base dos quatro grandes clubes da Espanha, Real Madrid, Barcelona, Atlético e Athletic.
Guardem esses nomes para mais adiante. Foi o time da final, que levantou mais uma taça, rotina para os espanhóis nos últimos quatro anos: Kepa Arrizabalaga, Joni, Jonas Ramalho, Derik Osede, Alejandro Grimaldo, Oliver Torres, José Campaña, Suso (Denis Suarez), Jesé Rodriguez (Juan Bernat), Gerard Deulofeu (Juanmi) e Paco Alcácer.
Fica a lição para uma meia dúzia de saudosistas e ufanistas, que em nada contribuem para que haja uma mudança no futebol brasileiro. Vivem de conquistas passadas, que são importantes, sim, mas não ganham títulos. É preciso haver uma mudança de mentalidade na mídia. Chega de oba-oba, dizer o que os espectadores querem ouvir. Não basta comprar os direitos de transmissão e tentar enganar o torcedor com firulas. Eles sabem que é mentira.
Peço perdão ao amigo blogueiro para publicar esse artigo de Aritz Gabilondo, do jornal AS, de Madrid, no original. Assim você terá uma noção exata do sentimento da imprensa espanhola sobre esse momento mágico que vive o futebol naquele país.
Aritz Gabilondo
No fue casualidad que la pelota decisiva del gol se la pusiera Deulofeu a Jesé. Ni que Oliver impartiera una lección de fútbol en la primera mitad. Tampoco que Kepa se convirtiera en el héroe durante la tanda de penaltis de las semifinales ante Francia. El fútbol español goza del mejor momento de salud de su historia y de ello se aprovechan todos los equipos, todas las comunidades, todos los aficionados. Barcelona, Real Madrid, Atlético y Athletic son los escudos de estos cuatro exitosos representantes de la Sub-19 campeona. Cataluña, Canarias, Extremadura y País Vasco sus lugares de nacimiento. De norte a sur. De este a oeste.
Nadie vive al margen del fenomenal estado de forma de La Roja. Por eso ayer España entera vio descorchar otra nueva generación ilusionante de chavales. No será la última. Detrás de todo ello hay un metódico trabajo de clubes, federaciones autonómicas y Selección. Conviven en común armonía para seguir manteniendo en lo alto a nuestro deporte fetiche. La gente por fin es consciente de que el secreto del éxito radica en la formación de base. Cuidarla es una obligación. Potenciarla, un desafío. El desafío que supone, por ejemplo, apostar por Oliver en vez de por Emre. El futuro es ese. El presente… debería serlo.
Enquanto isso a CBF abre as portas da concentração brasileira na Inglaterra para a festança de empresários e enviados de clubes.
Mal o Thiago Silva chegou ele já foi fazer exames para o Chelsea (!?).
Pra completar, o técnico da Seleção, esquece que representa o futebol brasileiro e fica a todo momento defendendo a ida de Neymar para a Europa. Nem Wagner Ribeiro – o empresário do santista – age com tanta insistência.
E depois disso muitos ficam espantados com a 11ª posição do Brasil no ranking…ah tenha dó.
abs.
Leonardo.
Ao invés de Chelsea, quis dizer, PSG, time do catari Tamim Bin Hamad Al Thani.
Aliás, Catar, terra de Bin Hamman, de péssima memória para Ricardo Teixeira, o ex-presidente que fugiu para Boca Ratón…….
…..pobre futebol brasileiro………………