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A seleção começa com o belga Thibaut Courtois, do Atlético de Madrid, que teve média de 0,65 gol sofrido, a grande muralha do time campeão. Vazado apenas 24 vezes, ficou 22 partidas sem sofrer gol e foi um dos responsáveis pelo título conquistado pelo time da capital, dirigido por Diego Simeone. É uma das atrações da copa do mundo.
A zaga, com três jogadores do campeão Atlético, é formada pelos laterais Juanfran e Luis Felipe, o zagueiro Godin, autor do gol do título, e Laporte do Athletic Club, de Bilbao, uma das grandes revelações do futebol espanhol, tido como uma nova joia, já pretendido por grandes clubes do futebol europeu.
O meio-campo, escalado com quatro jogadores, é composto pelo jovem Ander Iturraspe, que tem sido um dos principais jogadores da Espanha e o mais importante do Athletic, que volta a disputar a Liga dos Campeões depois de 16 anos. Ao seu lado os atleticanos Koke e o capitão Gabi, responsáveis pelo equilíbrio que Simeone deu ao campeão espanhol e Ivan Rakitic, importante na conquista do Sevilha na Liga da Europa.
Os atacantes são os principais artilheiros da Liga das Estrelas, Cristiano Ronaldo, único jogador dos gigantes Real Madrid e Barcelona, principal goleador do campeonato e da Europa, com 31 gols em 30 jogos, ao lado de Diego Costa, hispano-brasileiro, que fez uma temporada espetacular a ponto de ser cogitado para as seleções da Espanha e do Brasil. Fez 27 gols.
Seguindo o ritual adotado pela Fifa a LFP anunciou ainda uma relação de jogadores para o banco de reservas, que se destacaram na temporada. Foram escolhidos Lionel Messi, Alexis Sanchez, Luka Modric, Pepe, Rafinha e Keylor Navas.
Pelo que acompanhei nas 38 rodadas, teria Luka Modric, da Croácia, primeiro adversário da seleção brasileira na copa do mundo, como titular. Foi o jogador mais eficiente, em média, do Real Madrid, que tem Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo, o que não é pouco. Além dele, grande temporada de Sergio Ramos, que seria companheiro de Godin, na Zaga.