Mais uma vez, e comentei isso com meu amigo Alfredo Sampaio por telefone, fico sem saber o que fazer depois de ver jogo (s) da Liga dos Campeões, à tarde, depois um sofrimento de proporções catastróficas ao assistir campeonatos estaduais (que a mídia insiste em chamar regional), Libertadores, essas babas que a gente paga – quando deveria receber – pra ver. A começar pelas transmissões, cada dia mais insuportáveis. Zico é exceção porque sabe muito, jogou demais, é inteligente, vê o jogo, fica fácil. Gosto de ver a EI mas precisam tomar cuidado com o excesso de ufanismo. Brasileiro quando acerta um passe é gênio, quando erra passa batido. Casemiro melhor jogador do Real beira a insanidade. Não precisa ser assim. Ver Messi, Cristiano, Dybala (a nova sensação do Juventus), Griezmann, Modric, Robben, Buffon, Neuer, Sergio Ramos, Ribery, o monstro Iniesta, Neymar, depois nossos “craques”, à noite, não dá para chamar de futebol o que se pratica por aqui. Se a classe política perdeu a vergonha, nossos jogadores perderam a intimidade com a “Maricota”, como dizia José Cabral. Não discuto futebol, política nem religião, é só um comentário. Fui acostumado com estádios cheios, de público e de craques, fiquei mal acostumado.