CRUZEIRO COM A MÃO NA TAÇA

7 de outubro de 2014

Vou repetir o que escrevi no ano passado, em condições parecidas com as de hoje, em relação ao desfecho do campeonato brasileiro. Faltando doze rodadas, o título tem apenas três postulantes a comemorar, com pinta de bicampeão. Sobraram o Cruzeiro, provável ganhador pelo segundo ano seguido, Internacional, que precisa melhorar muito para impedir a vitória do time azul e o São Paulo, dez pontos atrás, com poucas chances, mas aindarespirando. Do quarto lugar – Atlético Mineiro – pra baixo, está todo mundo fora do título. Nem que acabe o mundo. Se o São Paulo perder um jogo e o Cruzeiro vencer, na mesma rodada, Rogerio Ceni pode começar a preparar sua festa de despedida sem faixa, vai para o saco. Se tudo correr bem, com três rodadas de antecedência Marcelo Oliveira e seu grupo poderão dar a volta olímpica, sem susto. É o clube brasileiro mais europeu, falando em estrutura e organização em campo. Único com jogadores reservas de qualidade podendo substituir os titulares sem perder a forma de jogar. Em condições normais, não podemos desprezar o imponderável, o Cruzeiro é pule de 10.

O texto acima foi publicado no meu blog e no face. Não é difícil fazer certas previsões, diante de tantas evidências, mas para isso tem que ser imparcial, tratar o assunto profissionalmente. Nunca pretendi ser vidente, nem tenho vocação. Muito menos quero mudar as coisas. A minha luta é pessoal, em busca do meu ideal, que não vou encontrar na mídia, nos cartolas, nas torcidas, em lugar algum, só no que sonho e vejo realizado, algumas vezes. Não vou brigar contra as tais “seleções” do campeonato, algumas delas com o goleiro Jefferson, que acho bom jogador, liderando desde o começo do campeonato quando, há pelo menos uma década, Fábio está entre os três melhores goleiros do País e, por razões alheias ao critério técnico – dizem que por ser evangélico – nunca é convocado. Nada contra o goleiro do Botafogo, mas acho o bicampeão muito melhor. Mas se não puserem o alvinegro, a “seleção” do campeonato não terá um jogador do Rio. Talvez explique. 
Se não houver uma mudança drástica no futebol de São Paulo, ano que vem estarei aqui escrevendo sobre o tricampeonato do Cruzeiro. E, provavelmente, mais um grande do Rio na segunda divisão. Está virando rotina.

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