Não foi, segundo ele, sua melhor partida. Eu queria ter visto as outras. No Real Madrid foi, com certeza, sua mais importante participação, num jogo encrencado. Os de Zidane tinham que virar um placar de 0x2, não sofrer nenhum e contar com sua torcida, meio desconfiada com a derrota na Alemanha. Mas foi ao Bernabéu, como sempre, jogar com o time, que correspondeu, deu a “remontada” que todo madridista sonhava, como convém ao maior clube do mundo, e foi, pela sexta vez consecutiva às semifinais da Champions.
Ele fez gol de bola rolando, de cabeça e pra fechar com chave de ouro, uma cobrança de falta que beirou a perfeição. Fez o 37o “hat-trick” com a camisa branca, o 16o gol da Champions (o recorde é seu, 17 gols), chegou a 93 na competição, também recordista, e penso, se alguém ainda tem dúvidas, esqueça a inveja do sucesso alheio e curta um dos maiores jogadores de todos os tempos. Se não, a história vai passar e você não vai ver. Hala Madrid.
