Cada semana uma “novidade” no futebol brasileiro, que me impressiona pela falta de qualidade, em todos os sentidos. Salvo algumas “arenas” que custaram muitos milhões e deixaram tanta gente milionária, o nível das transmissões chegou ao limite máximo da intolerância. Prioridade absoluta é “torcer” de todas as formas para os times grandes, um absurdo.
Torcedor torce, narrador narra, repórter dá noticia, dizia Waldir Amaral, nos anos 1970. A última é que falta “líder técnico” no futebol brasileiro, o que venho dizendo a duas décadas, pelo menos, em colunas, nas rádios, em mesas redondas. Depois de Gerson, veio Zico e mais ninguém. Jogador virou robô e a imprensa especializada agora que descobriu isso. Lamentável a necessidade de ficar bem com as grandes torcidas e criar um ídolo, que não existe no futebol brasileiro (Neymar é o melhor mas não é ídolo). Chegaram ao ridículo de chamar Dedé de “mito” (Nilton Santos foi o que, a mesma coisa ?), tentaram transformar Ernane Brocador (cadê ele ?) no novo Reinaldo, agora descobriram mais um gênio: Marcelo Cirino que, para encurtar, cabeceia com os olhos fechados (vi no último jogo, bola pra fora, sozinho).
Paro por aqui que vou atrasar os relógios em 1 hora, enquanto Jobson comemora à la CR7, menos mal.
