BONS JOGOS E ENGENHÃO VAZIO

Vasco e Botafogo vão decidir a Taça Guanabara, depois de duas partidas emocionantes, pela movimentação, gols, mas tecnicamente ficaram devendo, especialmente a que classificou os vascaínos com a virada de 3 x 2 sobre o Fluminense, sábado. A primeira vitória do Botafogo sobre o Flamengo, no Engenhão, domingo, por 2×0, quebrou um tabu.

A lamentar os preços absurdos pela baixa qualidade técnica dos quatro grandes do Rio. Cerca de 35.000 pagaram ingresso nos dois clássicos. Para quem vende jogos na TV é mamão com açúcar, tudo que eles querem. Senhores presidentes, abram os olhos, enquanto é tempo, temos avisado. Vocês verão, um dia, seu time jogar com portões fechados, não por punição, por falta de torcedores.

A destacar as atuações de Rodrigo Nunes de Sá, mais rodado alguma coisa, no sábado, e Graziani Maciel, de 30 anos, dois trabalhos muito bons. Dois lances discutidos foram, mais uma vez, mal direcionados por alguns “comentaristas”, até ex-árbitros, que deveriam tomar mais cuidado porque influenciam a opinião pública. Ou estudar o livro de regras, que é muito claro.

O trabalho de renovação da Comissão de Arbitragem, dirigida por Jorge Rabello, é inédito no futebol do Rio. Mesmo novos, para apitar clássicos, tanto Rodrigo quanto Grazianni já atuaram em jogos importantes, e precisam ganhar experiência apitando esse tipo de jogo. Ou ficarão no meio do caminho. Arbitragem deveria ser analisada por quem conhece as regras. Os caras inventam cada idiotice tais como: “ganhou espaço”, “abriu os braços”, “o braço não estava junto ao corpo” e outras barbaridades que o livro de regras ignora totalmente. Querem jogador de “totó”.

Os lances polêmicos de Flamengo x Botafogo estão aqui, ilustrados, numa deferência especial da Comissão de Arbitragem, que qualquer um pode obter no site da Federação de Futebol do Rio de Janeiro. Dá para confiar numa equipe que se propõe transparente, na internet, para esclarecer a opinião pública. Isso sim, é um trabalho que merece respeito e admiração. Entretanto, analisar sem conhecer a matéria fica difícil.

 

 

FOTO 1:  mostra  que a distância entre o chute e o zagueiro do Botafogo  não é grande, mostra também  a intensidade da velocidade da bola. Cabe ressaltar que a regra XI estabelece parâmetros para interpretação do que é ou não infração, ao tocar a bola com a mão.  Chamam atenção três aspectos na citada regra. Primeiro: a mão que vai em direção à bola e não o contrário. O segundo, a distância entre o adversário e a forma inesperada com que a bola toca na mão, (bola rápida).  O terceiro diz que a POSIÇÃO DA MÃO NÃO PRESSUPÔE NECESSARIAMENTE UMA INFRAÇÃO, regra essa que desmonta a AFIRMATIVA POPULAR, que insiste em GRITAR que os braços levantados, é fator preponderante para se determinar a infração . Vamos seguir sequência de fotos para ver efetivamente em que local do braço a bola vai tocar.

 

 

FOTO 2: revela que posição dos braços do zagueiro do Botafogo já está totalmente modificada com relação a foto 1, e mostra que a bola rápida não ganha altura suficiente para encobrir o citado defensor, atingindo seu cotovelo , descaracterizando ter havido por parte do zagueiro, vantagem em aumento corporal, que diga-se de passagem ser outro mito popular.

A foto 1, causa impacto pelo fato do zagueiro elevar os braços, e forma a opinião de muita gente, que o autor deve assumir o risco e ser penalisado caso haja o toque de mão na bola, algo que não tem amparo legal nas regras do jogo, tendo em vista não ser proibido abrir ou levantar os braços.

 

 

FOTO 3: revela a inteligência da regra XI no que diz respeito a não se considerar a posição dos braços para se determinar ter havido ou não infração. Repare a direita da foto jogadores com os braços erguidos, que não estariam cometendo qualquer infração, mesmo se a bola tocasse no braço.  Os jogadores fazem movimentos corporal COMPLEXOS, devido a traiçoeira dinâmica do jogo, algo que é científico e validado pelos estudos dos movimentos humanos (CINESIOLOGIA), os quais causam impacto em quem não conseguem entender ou pelo desconhecimento ou pela paixão.

    Cabe ressaltar que a regra atual vai continuar a gerar polêmica no mundo todo, e não vai tirar do árbitro o poder da INTERPRETAÇÃO. Hoje estamos discutindo pelo fato do árbitro não ter INTERPRETADO mão na bola, mas também estaríamos discutindo caso sua decisão fosse outra.

 

 

FOTO 4: revela que zagueiro do Botafogo faz movimento com corpo, como se esquivasse da bola rápida.

 

 

 FOTO 5: é interessante que mostra movimento de elevação de braço direito e perna esquerda, deixando bem claro ter ocorrido reação do chamado

 

FOTO 6: é mais interessante que mostra que bola bate no cotovelo do zagueiro do Botafogo que continua com perna esquerda um pouco elevada. Mostra outro zagueiro do Botafogo que se projeta para interceptar a bola, que casso tocasse em seu braço ou mão, também daria discussão.

 

 

FOTO 7: mostra ter ocorrido um infração na entrada da área do Botafogo, a qual absolve o árbitro, tendo em vista ter ocorrida fora de seu campo visual. Foto mostra que árbitro está posicionado corretamente em sua diagonal aberta, e tanto AAA1 e AA1 ESTAVAM MAIS CONFORTÁVEIS.

One thought on “BONS JOGOS E ENGENHÃO VAZIO

  1. Salve
    Iata, deixe meu time ir para essa final rsrsrs
    No geral vc esta gostando do Botafogo?
    O que vc acha do Jefferson e da zaga?
    Desculpe pertubar, mas não é sempre que posso trocar idéias com um
    profissional, que escutei muito no rádio.
    Só lembrando, queria te falar o time que eu acompanhava nos anos 70:
    Wendel, Miranda, Chiquinho, Osmar e Marinho. Carlos Roberto, Ademir (marcador
    do Zico) e Dirceu. Cremilson, Nilson Dias e Manfrini (depois de um troca troca com o Fluminense). Lembra?
    Torce pelo Fogão hj!
    Abraço

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