O Real Madrid perdeu a final da Supercopa da Europa para o Atlético por 4×2, após empate no tempo normal em 2×2. Os gols da vitória colchonera foram marcados na estúpida prorrogação que as entidades impõem aos clubes, com agravante de estarem ainda no início de temporada. As duas equipes da capital espanhola acusaram cansaço e jogadores sentiram câimbras, um desgaste desnecessário – como acontece também no Brasil – que merece uma representação dos clubes, com muito atraso. Diego Costa (2), Saúl e Koke, na prorrogação, Benzema e Sergio Ramos, de pênalti, no tempo normal, marcaram os gols da final, disputada no estádio Lillekula, em Tallin, Estonia. Foi o primeiro jogo do Real Madrid sem Cristiano Ronaldo, quebrando um tabu de 18 anos sem perder uma decisão internacional e conquistar 13 títulos seguidos. A última decisão perdida pelos merengues foi em 28 de novembro de 2000 para o Boca Juniors, na final Intercontinental, por 2×1. Foi também a primeira vitória do Atlético sobre seu rival da capital numa final europeia, após duas derrotas em decisões da Champions em 2014, em Lisboa e 2016 em Milão. A impressionante sequência de títulos dos brancos começou com a vitória sobre o Bayern Leverkusen (Champions), Feynoord (Supercopa da Europa), Olimpia (Mundial), Atlético de Madrid (Champions), Sevilha (Supercopa da Europa), San Lorenzo (Mundial), Atlético de Madrid (Champions), Sevilha (Supercopa da Europa), Kashima Antlers (Mundial), Juventus (Champions), Manchester United (Supercopa da Europa), Grêmio (Mundial) e Liverpool (Champions. Foram 5 Champions, 4 Supercopas da Europa e 4 Mundiais.
