ARBITRAGEM

Numa boa, será que é mesmo tão fácil apitar um jogo, quase 100 minutos, sem um erro ? Impossível, ainda mais com nossos jogadores, mal-educados, marrentos, metidos, indisciplinados. Tente, um dia, ver um jogo como se fosse o árbitro. Quantas vezes você, em casa, nâo pensou “põe pra fora” , quando, na verdade, o jogador até merecia ? Mas puseram na cabeça do pobre apitador que ele tem que “administrar” o jogo, “segurar” os cartões, tentar levar a matilha no papo.

Há uma meia duzia de árbitros que seriam sucesso em qualquer campeonato do mundo. Um dos problemas é querer comparar o estilo europeu com o nosso. Ou mesmo dos uruguaios, argentinos, paraguaios, a tal “arbitragem da Libertadores”, um grande equívoco. Os nossos costumam fazer bom trabalho nesses clássicos. O problema é enfrentar os “espertos” daqui, insuportáveis. Para ilustrar, é difícil controlar um jogador que fica caído, querendo fair-play, quando na verdade quer mesmo é impedir um contra-ataque. Rolam no chão como se fossem atropelados por um trem. Em dois minutos estão na beira do campo para retornar.

No Bahia x Flamengo, Wallace acusou uma lesão e o árbitro (Pedro Vuaden) pediu para ele sair de campo. A um metro da linha de fundo ele sentou no chão para ser medicado, quando poderia ter dado dois passos e deixado o jogo correr. Com 14 minutos de jogo. Há erros, eles vão continuar, mas a mídia bem que poderia ser imparcial nesse aspecto, no lugar de ficar agradando o torcedor. Seria uma boa ajuda para melhorar as coisas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *