TREINO DA SELEÇÃO

Desrespeitando o que meu instinto dizia, liguei a TV (Premiere, que é pago, deveria, portanto, ter qualidade) para ver se acontecia algo novo. Na tela e no campo. A mesma baboseira de sempre. Começam anunciando os times num sistema inexistente, mas que fica bem disposto na tela, aquele gráfico copiado da TV européia. Desafio qualquer técnico a me provar que existe 4-1-4-1, inventado por algum leigo com diploma de jornalista, que nunca chutou uma chapinha sequer (autor, professor Ronald de Carvalho). Aí vem a escalação, goleiro, quatro zagueiros, um jogador (como ele fica sozinho entre mais 18 colegas não sei), mais quatro (impossível com a intensidade dos jogos atuais) e um atacante, isolado, único que pode exercer essa função, raramente, é bom lembrar, mas pode. Começa o jogo 1×0, com a cumplicidade do apitador americano (imagino como deve ser bom, esse sujeito) na maior cara de pau. Duvido que marcasse na outra área. Caseiro também há, por lá. Com 8 minutos tinham elevado Neymar à categoria de principe, pronto a bater todos os recordes de gol, “fulminando” Pelé, como se o 10 do PSG pudesse ser posto na mesma pauta que o Rei de Futebol. Há uma distância que vai da Terra a Plutão. Aos 9 minutos o controle funcionou, aluguei “The Secret River – A Conquista”, filme australiano de 2015 e não perdi meu precioso tempo. O resultado vou saber pela manhã. Da seleção só vejo uma coisa que me motiva, o amarelo do meu país, pronto para inaugurar uma nova era. Deus é brasileiro.

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